segunda-feira, janeiro 30, 2006

ATUALIZANDO A LISTA


A lista de preferências da cidade de São Paulo está dando Ibope!

Está sendo comentada e acrescentada com muita criatividade.

Leia os comentários/sugestões clicando em Comments logo abaixo da matéria do aniversário da cidade, em 25 de janeiro p.p.

Eu também quero acrescentar dois filmes para minha sessão de cinema em casa:

PSICOSE

DORMINDO COM O INIMIGO

Saia dessa!

domingo, janeiro 29, 2006

PARABÉNS ANGÉLICA


Hoje é aniversário de Angélica, grande amiga e colaboradora do Blog.

Escolhi para ela este texto:

Figo. Assim que eu vejo o amor. Como um figo. Assim que vejo a mulher. Como um figo. O figo não tem o caroço apartado do sumo como a maioria das frutas. Pode-se engolir a semente sem perceber. A semente é também polpa. Não existe o medo de mordê-lo e prender os dentes. O figo é servido para a língua, para o beijo. Figo é para ser lambido, não mastigado. Com a pressão do céu da boca, ele se desmancha. Figo não desperdiça o suco. É úmido, como um pão quente. Ele hidrata sem escorrer. Goteja pássaros. Ele não apodrece, amadurece. Não me lembro de figo que fique sozinho no chão. O sol o transforma imediatamente em terra. Ele somente deita aos lábios, ninguém mais. No solo, cai de pé, pronto a germinar. O figo tem os galhos e as raízes em si. É o coração da romã. Vidraça para o vento desenhar.

O figo são os pêlos loiros dos telhados. Como o amor, é macio. Como a mulher, é sensível. Completa o ouvido do ramo com a independência de um brinco. Não se dispersa a exemplo do colar. O figo é o chapéu, não a esmola. Tem pescoço de um violino. O caule o mantém aceso entre os dois mundos.

O figo não mente seu desejo, mente sua idade. Em nenhum momento, se arrepende de ter sido.

Fabrício Carpinejar

É para ela também essa música: Carinhoso

sábado, janeiro 28, 2006

MIA WALLACE - A GATA DA LETÍCIA










Mia fez um ano!!!!

Ela é uma gracinha.Brincalhona e carinhosa. Estas primeiras fotos são de quando tinha menos de 2 meses. Cresceu um bocado e já virou uma gatinha adulta. Mas continua gostando de brincar com bolinhas de papel, de pular sobre as poltronas, mesas e cadeiras, de correr desembestada pela casa e se esconder quando recebemos visitas. Aliás, ela adora tirar uma soneca durante o dia .... e onde ela está? Escondida em algum closet.... Mia.... Mia..... e ela não mia...

Mia ganhou vários brinquedos de aniversário. O preferido dela é um ratinho preso numa linha. Ela adora agarrar o ratinho. É seu passatempo preferido ultimamente. E nós adoramos balançar a linha para vê-la pular em direção ao ratinho branco. Mia gosta muito de brincar, até sózinha!

quarta-feira, janeiro 25, 2006

452 ANOS: SALVE SÃO PAULO!

Minha lista de preferências na cidade de São Paulo (não necessariamente nessa ordem):

1. caminhar no parque Ibirapuera, ouvindo o Ipod ou batendo um papo com uma amiga, entrar num dos seus museus durante a caminhada, deliciar os olhos com as cerejeiras em flor, com as árvores e as flores;
2. ir à livraria Cultura do Shopping Villa Lobos e me perder nos livros, cds e dvds;
3. dançar no Clube Piratininga;
4. assistir um show numa das muitas casas da cidade, principalmente o SESC que tem ótimas programações, baratas e de qualidade – sempre traz a Teresa Cristina;
5. ler um livro na varanda de casa;
6. andar pela Oscar Freire e tomar um café com docinho na Cristallo;
7. fazer uma reunião em casa para assistir um filme ou show de música;
8. comer num restaurante antigo do centro da cidade, passear pelas ruas históricas, passar na Doceria Dulca;
9. passear pela feira de sábado da praça Benedito Calixto e comer um papo-de-anjo na barraca de doces portugueses;
10. sair à noite, jantar nos jardins e dar uma volta de carro, ver o movimento ....

Acrescente suas preferências à essa lista, através do Comments.

terça-feira, janeiro 24, 2006

DANÇAR CONFORME A MÚSICA


Quem nasceu para bailar tem que dançar conforme a música.

Ruy Messias, diretor da Rádio Lacaniana, tem feito um belo trabalho. Para abrir 2006 ele produziu o primeiro programa da série HISTÓRIAS DA MPB. Ruy fez programas inesquecíveis na Rádio Cultura sobre a MPB e agora fará o mesmo na Rádio Lacaniana.

E é aí que eu entro: tornei-me a locutora dos seus programas. É uma curtição! O Guilherme Matias, que faz a edição de audio e vídeo do site, está arrasando. Transforma todos os deslizes e erros em acerto.

Depois desse depoimento fica impossível não conferir esse programa. É só clicar: http://www.ipla.org.br/radiolacaniana/radiolacaniana.html

Faça seu comentário depois de ouvir o programa. Sua opinião é importante!

domingo, janeiro 22, 2006

JORGE FORBES NA TV CULTURA


No Programa Balanço do Século XX – Paradigmas do Século XXI, deste sábado 21, a partir de 0h30, Jorge Forbes deu uma aula sobre o tema de seu último livro: “Você quer o que deseja?”
Partiu de casos clínicos do livro para exemplificar sua teoria. Iniciou explicando que ao contrário do animal que não tem dúvidas, o homem duvida das suas escolhas porque “desejo” e “bom senso” não andam juntos.

1. Não há desejo no bom senso
A ética da psicanálise é a ética do desejo. Por isso uma análise é totalmente contrária ao bom senso. O analista deixa que o analisando se expresse na sua singularidade, ele não “rouba a cena”, dizendo “comigo também”.

2. Os descompassos entre o homem e o mundo
O que seria do homem sem a queixa? Há sempre uma desculpa para explicar o que ele não consegue. Nesse mundo de stress – a doença da moda, calmantes, antidepressivos, a angústia tem sido vista como uma doença, um problema. “A angústia é a única fonte da ação”, disse Jacques Lacan. É a única fonte da invenção, da invenção da vida.

3. Como decidir nesse mar de saberes?
Na segunda clínica da Lacan, não se busca o aumento do saber, mas a responsabilidade pelo seu acaso, pela surpresa, pela escolha. Não se pode mais buscar uma desculpa, uma explicação, ao contrário da clínica anterior, em que a explicação estava no inconsciente. Hoje a clínica presta conseqüência à fala
.

4. Um caso de histeria
A histérica é uma eterna insatisfeita: sempre pergunta “E daí?” ‘O que mais?”
Uma mulher histérica se degrada – ela se insulta ou se deixa insultar pelo parceiro. A degradação, o insulto situa mais a pessoa do que o elogio. O insulto marca o corpo, é sempre certo, enquanto que o elogio é sempre incerto. A mulher que se deixa insultar é cúmplice dele. Uma das funções da análise é fazer com que o analisando suporte o elogio, o sucesso.

5. O obsessivo que se aliena
A mulher é uma “dificuldade democrática”. Não basta ter um corpo feminino; a anatomia não resolve – a questão é para todos.
Se na histeria há a degradação, na obsessão há a fuga do que se quer, do seu desejo e se busca uma explicação para tudo. Os obsessivos são pessoas que acham que a vida está resolvida porque se tem uma boa explicação para ela.
O obsessivo se aliena na razão. Para ele só existe uma razão. É perigoso uma pessoa se fixar numa história porque ela perde a possibilidade de contar novas histórias. E num mundo globalizado, com variações a cada segundo, essa pessoa está literalmente fora do mundo, sem ter a menor sustentação.

6. O mundo hoje exige um homem pronto a todas as circunstâncias
Não se trata de ser cínico ou aproveitador, mas de ser uma pessoa despojada de identificações garantidoras e responsavelmente preparada para suportar o encontro. Isso supõe o renascimento da amizade como um forte sentimento; a amizade nos dias atuais terá mais importância que antes.

7. A responsabilidade pelo desejo
É uma crença popular que “o louco não tem responsabilidade pelo que faz”. Há uma tendência atual de irresponsabilizar as pessoas pelo seu feito e transformar qualquer sensação singular numa “meditalização”. Estamos “meditalizando”o desejo.
A única resposta ao desejo é a responsabilidade por ele.

Jorge Forbes é o curador da nova série “Vivendo além dos limites” do Programa Balanço do Século XX – Paradigmas do Século XXI. As próximas apresentações da série:
"Ficantes" (Pe. Júlio Lancelotti) - 28/01/06
"Homem globalizado, com que direito?" (Eduardo Bittar) - 04/02/06
"Do luxo sagrado ao luxo democrático" (Gilles Lipovetsky) - 11/02/06
"Arquitetura da globalização" (Ron Pompei) - 18/02/06
"Desaprendendo na escola" (Renato Janine Ribeiro) - 07/10/06
"A inquietude do futuro: o tempo hiper-moderno" (Gilles Lipovetsky) - 04/03/06

Vale a pena assistir, na TV Cultura, aos sábados, 0h30.

sábado, janeiro 21, 2006

SÃO PAULO FASHION WEEK



O melhor lugar da SPFW é no Lounge do Glamurama, no prédio da Bienal. Nesse prédio aconteceram a maior parte dos desfiles de moda dessa semana.

Joyce, Ezequiel, Fábio - nosso afilhado, nos recepcionaram de maravilhas! Super transado e bem frequentado - um dos points mais disputados - fui presenteada com uma massagem nos pés por uma equipe especializada.

Mas não só de glamour vive esse evento. Calcula-se que cerca de 10 milhões de reais circulou por lá nessa semana. É um mercado muito forte, com patrocinadores "pesados", que apostam alto porque sabem que o retorno é garantido.

Assistimos o último desfile da noite: OSKLEN, de Oskar Metsavaht. Superlotado. Nos ofereceram um lugar nobre: primeira fila, no pit - de frente para os modelos, onde dão a meia volta. Um luxo!!!! Por lá encontrei o nadador Xuxa, o Raí, Beth Lago, Casé, Lu Lacerda - que saiu numa foto com Joyce e Ezequiel.

Os modelos lindos (as) e magérriamos, principalmente as meninas. A coleção muito exótica, inspirada na India. Você pode ver fotos e saber os detalhes pelo GLAMURAMA: http://www.glamurama.com.br/notas/index.html#link_352030

sexta-feira, janeiro 20, 2006

PARA SEMPRE É SEMPRE POR UM TRIZ


Olha Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura O rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Se ela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na sua vida

Olha
Será que é de louça
Será que é de éter
Será que é loucura
Será que é cenário
A casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na suavida
Sim, me leva para sempre, Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Para sempre é sempre por um triz
Ah, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz

Olha
Será que é uma estrela
Será que é mentira
Será que é comédia
Será que é divina
A vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se um arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida

(Chico Buarque e Edu Lobo)


Ouça a canção clicando abaixo (sugiro a faixa3 com Edu e Milton)

http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?busca=beatriz&param1=homebusca&check=musica&enviar=OK

quarta-feira, janeiro 18, 2006

ANGÉLICA SE PRONUNCIA


Teresa, há muitos anos, lá pelos anos 80, o Flávio fez uma bela música e queria transformá - la numa canção.
Era preciso colocar uma letra.
Fiz a letra e enviamos a canção para concorrer num festival aquí em Minas.
Agora, tocada pela linda matéria que vc. criou no blog, lembrei-me da canção e vou recitar para vc.
a primeira estrofe :

"Quando a madrugada
em seu mistério e quietude,
perde a luz do sol,
mas tem bem perto a luz da lua,
faz de Tudo o Nada,
faz do Nada a Plenitude."

A experiência de Plenitude é simples. Ela supõe o Nada. O não ser de Drummond.
O despojamento, a entrega, a confiança.
É assim na criação, é assim na nudez da criança que nasce, é assim nos melhores momentos da vida.
A nossa amizade é também assim. Faz de Tudo o Nada, faz do Nada a Plenitude.

Bravo!!!

terça-feira, janeiro 17, 2006

BEM-VINDO A ESTE MUNDO HENRIQUE



Henrique, primeiro filho de Junia e Flávio, veio à luz às 8:14h da manhã de ontem, dia 16 de janeiro. Um belo menino, com 3,800kg e 51 cm.

Neto da minha querida amiga Angélica e de seu marido Pedro Paulo. Foi esperado com muita alegria e trouxe felicidade à toda família. Essa criança é a felicidade, disse sua bela avó Angélica.

Tudo que nasce é rebento, cantou Gil.

Ouça clicando no link, a segunda versão, com Gilberto Gil:

http://radio.terra.com.br/busca/musicas.php?musica=Rebento

VERBO SER

Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor.
Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os
Três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro
Nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser quando
cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Ser: pronun-
ciado tão depressa, e cabe tantas coisas? Repito: ser, ser,
ser. Er. R. Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a?
Posso escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Não
quero ser. Vou crescer assim mesmo. Sem ser. Esquecer.

Drummond

domingo, janeiro 15, 2006

O ESCRITOR BATAILLE - UM EFEITO RÁPIDO DA PSICANÁLISE?


A História do Olho - Georges Bataille; Ed. COSAC NAIFY, 2003 - Trad. Eliane Robert Moraes.

Escrito em 1928, o primeiro livro de Georges Bataille pode ser considerado a "metáfora de uma autobiografia". É ao mesmo tempo um relato de obsessões obscenas e um conto de terror. A História do Olho é uma autobiografia do olho. É um relato de uma experiência erótica fundada num princípio de dissolução; uma ausência de limites.

Escrevo para apagar meu nome, disse Bataille. Assinado com um pseudônimo, só depois de sua morte esse livro ficou conhecido como sendo de sua autoria. Depois de um ano de análise, resolveu escrever, por sugestão de seu psicanalista Adrien Borel - para colocar no papel suas fantasias sexuais e obsessões de infância. Bataille não só se definiu profissionalmente, como deixou de ter um comportamento que oscilava entre a "depressão e a excitação extrema"- sintoma que hoje é chamado de síndrome bi-polar.

Em "A metáfora do olhar", Roland Barthes diz que Bataille faz uso da metáfora e da metonímia para fazer uma obra erótica muito peculiar: ... na História do olho, o que o jogo da metáfora e da metonímia permite definitivamente transgredir é o sexo - o que, entenda-se bem, não significa sublimá-lo, muito ao contrário.

Nesse livro Bataille mostra que O sentido último do erotismo é a morte, palavras suas no livro "O Erotismo".

Nascido em 1897, depois de "A História do Olho", quando tinha 30 anos, Georges Bataille continuou escrevendo, principalmente sobre filosofia. Morreu em 1962. Pode-se dizer que sua vida é dividida em 2 fases: antes e depois do ano em que fez psicanálise.

É um caso de efeito rápido da psicanálise?

sábado, janeiro 14, 2006

REVIRANDO A ESTANTE

...... O homem vira lobo por um nada.
.....
Ódio é prazer comprido, vida e meia:
Ama-se às pressas, com vagar se odeia.

(Byron: Fragmentos de Don Juan)

Nem sempre a vida é bela.
Às vezes a vida é bela.
Muitas vezes a vida vale a pena.

(Ana Amélia Diniz Camargo – do livro Margem)

De tanto ouvir, o ouvido vira crença:
O coração é um mistério sem fim.
De um modo ou de outro, não há desavença
(Pecamos sempre) entre você e mim.
Piscamos o olho – Que o bem vença!
(Mas não precisa ser tão sério assim....)
Se à nossa frente pintar o Diabo
Sempre uma Força vai torcer-lhe o rabo.
.......
.......
No final de um poema, é bom por fim
As coisas menos sérias: um axioma
De moral sã sempre vai bem: por mim,
Acato a tradição, dizendo: A soma
De acertos e erros de um viver assim
Acidentado não é: ou-dá-ou-toma.
Duas alavancas movem nossa sorte:
Uma, o dever, outra o amor – mais forte!

(Johann Wolfgang Von Goethe: O Diário)


a eternidade
dividida
em vidas
não interessa
à vida
só interessa
a eternidade
inteira
de uma vez

(Arnaldo Antunes – do livro: 2 ou + corpos no mesmo espaço)

Sofrer por ti não compensa,
Quem tem vivência nem pensa:
Não há amor que dure pra sempre,
Nem o que valha a vida da gente.

(Ângelo Monaqueu – do livro: Poemas sob a égide de eros)
Escorre sob a ponte o rio Sena
E em nossos amores
A lembrança me acena
Vinha sempre o prazer depois da pena

Que venha a noite e soe a hora
Os dias se vão não vou embora

Mãos nas mãos esperemos face a face
Até que sob a ponte
Dos nossos braços passe
O eterno desse olhar em nosso enlace

Que venha a noite e soe a hora
Os dias se vão não vou embora

O amor se vai como água turbulenta
Assim o amor se vai
E como a vida é lenta
E como essa Esperança é violenta

Que venha a noite e soe a hora
Os dias se vão não vou embora

Os dias passam passam as semanas
Não voltam o passado
Nem as paixões humanas
E o Sena flui em águas soberanas

Que venha a noite e soe a hora
Os dias se vão não vou embora

(Appolinaire: A Ponte Mirabeau)

quinta-feira, janeiro 12, 2006

HOMENAGEM À NINI

Não conheci pessoalmente D. Nini. Mas conheço suas filhas. Principalmente, sou amiga delas: Hercília, Ana e Teresa. Por elas posso dizer: Nini, você foi grande!

Teresa é umaTetéia. Uma grande amiga.

As filhas, a família e os amigos falam com admiração de Nini.

Seu marido, Tavares de Miranda, fez essa linda homenagem a ela, por ocasião de seu aniversário de 25 anos de casamento.

Foi publicado no Jornal A FOLHA DE S. PAULO, em 19 de setembro de 1971 - Folha Ilustrada, criada por Tavares de Miranda.

Um orgulho publicar essa matéria que faz parte da história de São Paulo!

Amanhã, às 11h, será celebrada uma missa em ação de graças de D. Nini, que completaria 90 anos no próximo dia 23. Essa missa, de sétimo dia de seu falecimento, será na Igreja Nossa Senhora do Brasil.

domingo, janeiro 08, 2006

MINHA SUGESTÃO PARA ENGATAR 2006

No final do ano proliferam os lançamentos e relançamentos de livros, CDs, DVDs, etc....
Adoro fazer minhas listas e recomendar aos amigos.
Então, aqui vai:

Livros que vão fazer a cabeça nessas férias:

1. McLuhan por Mcluhan (Marshall MacLuhan)
2. Caetano Veloso: O mundo não é chato (Caetano Veloso)
3. Don Quijote de La Mancha (Miguel de Cervantes –ed. IV centenário)
4. Ulisses (James Joyce – trad.: Bernardina da Silveira Pinheiro)
5. Carmem (Ruy Castro)
6. Meu querido Vlado (Paulo Markun)
7. Quase tudo (Danuza Leão)
8. Além do Bem e do Mal (Friedrich Nietzsche)
9. O que Lacan dizia das mulheres (Colette Soler)
10. História do olho (Georges Bataille)
11. 111 Deflorações Antológicas (textos selecionados e comentados por J.M. Bertolote)
12. Blink (Malcom Gladwell)

CDs para sonhar e/ou dançar:

1. Ana e Jorge ao vivo (Ana Carolina e Seu Jorge)
2. André Mehmari e Na Ozzetti
3. Canto em qualquer canto (Ney Matogrosso)
4. Eu me transformo em outras (Zélia Duncan)
5. Iaiá (Mônica Salmaso)
6. O mundo é meu lugar (Teresa Cristina e Grupo Semente)
7. Oi (Laura Finocchiaro)
8. Careless love (Madeleine Peyroux)
9. The great American songbook-Vol.V (Rod Stewart)
10. Therollingstonesbiggerbang (Rolling Stones)

Pronta(o) para bailar e sonhar? Clique no link e escolha a música 3:
I wish you love (Rod Stewart)
http://radio.terra.com.br/includes/internas_albuns/6/6072.html

DVDs da temporada:

1. Teresa Cristina e Grupo Semente ao vivo no Teatro Municipal de Niterói
2. Ana Carolina e Seu Jorge ao vivo
3. Meu tempo é hoje – Paulinho da Viola
4. Elis Regina Carvalho Costa
5. George Harrison – The Concert for Bangladesh
6. Blanco y Negro – Bebo & Cigala en vivo
7. Roberto Carlos – Pra Sempre – ao vivo no Pacaembu
8. Chico – caixa 1: Meu caro amigo / Vai passar / À flor da pele
9. Chico – caixa 2: Anos dourados / Estação derradeira / Bastidores
10. Um filme falado

Você pode conferir uma faixa do DVD da Teresa Cristina no site do IPLA, clicando aqui:

http://www.ipla.org.br/mural/dicasculturais/melhordvddoano.html

segunda-feira, janeiro 02, 2006

A INVENÇÃO PARA 2006


O homem é um bicho que se inventa, disse Ferreira Gullar, em seu artigo na Folha Ilustrada do Jornal A Folha de São Paulo, neste domingo. É o único animal que se inventa e inventa o mundo em que vive. Somos uma invenção de nós mesmos. Viver é, portanto, inventar-se: inventar sua vida, sua função no mundo, sua presença.

Os gênios como Picasso, Da Vinci, Shakespeare, Mozart, Newton, Eisntein, Sócrates, Marx, Freud, mudaram radicalmente o universo cultural com sua invenção. Mas nem todos precisam ser gênios para inventar o novo.
Cada um de nós pode inventar uma saída, sua marca no mundo. Cabe a nós escolhermos de que forma e como fazer disso algo que contribua para a vida do planeta, para a harmonia entre os homens e para a nossa felicidade.
A aposta na singularidade com responsabilidade pode ser uma invenção para 2006; não uma solução, mas uma possibilidade, uma estrada onde o incompleto está sempre presente.

Jorge Forbes dá uma sugestão para essa estrada, a partir de uma velha canção de Roberto Carlos. Confira clicando no link:

http://www.jorgeforbes.com.br/br/contents.asp?s=26&i=72

Para escutar a música do Roberto, clique abaixo:

http://radio.terra.com.br/busca/musicas.php?musica=Ilegal,%20Imoral%20ou%20Engorda

domingo, janeiro 01, 2006

SALVE 2006!

O ano novo começou bem. Entre amigos de sempre, de Itapetininga, na casa do Ruy Messias. Mamãe fez a bacalhoada, Licia, Graça, Eliana e Maria cuidaram das outras delícias. Até Wanda Araújo apareceu! Por telefone fizemos desejos juntamente com André, Letícia e Vítor.

O CD Nasci para Bailar 2005 fez sucesso em muitas festas!

Na viagem de volta uma surpresa: Maguy me liga de Paris - é seu aniversário. Muitas felicidades para essa grande e velha amiga!

Ainda na viagem, outra viagem - degustação dos novos CDs. E para completar, o DVD da Ana Carolina com Seu Jorge, na chegada. MARAVILHOSOOOO!!!!!!!!

A música para receber 2006: É ISSO AÍ (THE BLOWER'S DAUGTHER) - versão de Ana Carolina, interpretada por Ana Carolina e Seu Jorge. É a música-tema do filme CLOSER, também com outra versão cantada por Simone. Mas esta versão, com a dupla JORGE e ANA, é campeã! Veja a letra:

É Isso Aí

É isso aí/Como a gente achou que ia ser/A vida tão simples é boa/Quase sempre/É isso aí/Os passos vão pelas ruas/Ninguém reparou na lua/A vida sempre continua/Eu não sei parar de te olhar/Eu não sei parar de te olhar/Não vou parar de te olhar/Eu não me canso de olhar/Não sei parar/De te olhar/É isso aí/Há quem acredite em milagres/Há quem cometa maldades/Há quem não saiba dizer a verdade/É isso aí/Um vendedor de flores/Ensinar seus filhos a escolher seus amores/Eu não sei parar de te olhar/Não sei parar de te olhar/Não vou parar de te olhar/Eu não me canso de olhar/Não vou parar de te olhar.

Clique no link abaixo e escolha a opção com Ana e Jorge ao vivo.

http://radio.terra.com.br/busca/musicas.php?musica=e%20Isso%20ai