Érico Veríssimo foi minha primeira paixão literária.
Ontem fez 100 anos de seu nascimento.
Suas histórias faziam parte da minha fantasia, devorava seus livros e ficava sonhando com seus personagens. Começou com "Clarissa", depois "Olhai os lírios do campo". Da trilogia O Tempo E O Vento, "Um certo capitão Rodrigo" era o meu preferido. "Incidente em Antares" é uma novela fantástica num estilo que lembra Gabriel Garcia Marques, mas que prefiro nem comparar; para mim Érico Veríssimo é único.
"Solo de Clarineta" me emocionou. Sua autobriografia. Tinha terminado essa leitura quando ele morreu. Foi um dia que me marcou. Era como se tivesse perdido alguém muito próximo.
Quando formos morar no México, seu livro MÉXICO era a nossa bíblia. O jeito de descrever e entender o mexicano, a sua cultura, a sua geografia, me fez amar esse país antes mesmo de conhecê-lo.
Devo a Érico Veríssimo muito da minha formação literária.
"O meu amigo mais íntimo é o sujeito que vejo todas as manhãs no espelho do quarto de banho, à hora onírica em que passo pelo rosto o aparelho de barbear." Solo de Clarineta I
"Sei que não sou, nunca fui um writer's writer, um escritor para escritores. Não sou um inovador, não trouxe nenhuma contribuição para a arte do romance. Tenho dito, escrito repetidamente que me considero, antes de mais nada, um contador de histórias." Solo de Clarineta IIViva Érico Veríssimo!
domingo, dezembro 18, 2005
CENTENÁRIO DE ÉRICO VERÍSSIMO
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