sábado, agosto 20, 2005

LIPOVETSKY NO IPLA, SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO

Uma noite inesquecível!
O INSTITUTO DA PSICANÁLISE LACANIANA e Jorge Forbes, receberam o filósofo francês Gilles Lipovetsky para uma conferência sobre A TERCEIRA MULHER, com a produção de Tetéia e eu.
Gilles falou durante 3 horas e meia com uma energia invejável. Falou com desenvoltura sobre a mulher de hoje, os problemas que ela enfrenta e como os homens e o mundo lidam com isso. Houve muitas perguntas e comentários. Gilles revelou-se uma pessoa totalmente implicada e com muito respeito ao seleto público que o prestigiou.
O público, de aproximadamnte 70 pessoas, privilegiadas com essa oportunidade, eram representantes da escola e da intelectualidade paulista, com boa participação mineira.
Entre os convidados, estavam: Domingos Carelli, Chantal Brissac, Cintia Garcia, Guto lacaz, Fernando Barros Martins, Hercília Tavares de Miranda, Luis Borgerth, Melanie Farkas, Mary Nigri, Marcio Peter, Paulo Montoro, Pedro Paulo Christovam dos Santos, Silvana Giangrande, Silvania dal Bosco, Ucho Carvalho, Waldic Jatoba e Lino de Macedo.
Depois de autografar livros e muitas fotos, fomos jantar no Quatrino e também comemorar o aniversário de Mary.
É a marca de uma nova fase do INSTITUTO DA PSICANÁLISE LACANIANA!

O enigma da sociedade hipermoderna é compreender como a diferença entre os dois sexos se recompõe no interior desse mundo de igualdade. As mulheres podem ocupar todos os postos, têm tantos diplomas quanto os homens, podem fazer a política como os homens mas não têm a mesma posição que os homens em relação à beleza, às crianças, à educação e mesmo em relação ao poder. Alguns dizem que a igualdade radical entre os dois sexos é uma questão de tempo. Mas eu defendo que a sociedade hipermoderna é mais complexa porque ela não é feita de papéis sexuais intercambiáveis. Os homens não querem se parecer com as mulheres e vice-versa. O futuro não será uma sociedade dentro da qual homens e mulheres terão os mesmos papéis mas teremos em contrapartida uma sociedade em que tudo estará disponível. Privilegiamos uma leitura política do feminismo quando existem demandas que são antropológicas e fazem com que a Humanidade recomponha a diferença ao mesmo tempo em que a igualdade entre os dois sexos progride. Este é o paradoxo.

Os homens continuam a lutar para manter o poder muito mais do que as mulheres. Não tenho certeza se neste plano estamos assistindo a uma revolução total. As mulheres têm uma sabedoria maior, querem autonomia mas desejam uma vida mais equilibrada que os homens. Os homens querem o bem-estar mas não é um equilíbrio idêntico.
(textos extraídos da matéria do jornal O GLOBO:
http://oglobo.globo.com/jornal/suplementos/ela/169510989.asp

VIVA A DIFERENÇA!!!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

É difícil registrar esse evento .
Foi mais que um sucesso .Foi um
luxo!!!...
Beijos , Angélica.

Anônimo disse...

e como é bom ir encontrando pela vida as novas mulheres, estas mesmas que inventam não só futuro como também o dia a dia.
Parabénsj!!! Foi um super acontecimento, me encantei, sou grata!
beijos,
Beth.