Saudades da FLIP!
O ponto alto, entre os autores, foi Ferreira Gullar. Sua apresentação foi maravilhosa. Ele declamou um trecho do seu Poema Sujo, feito no exílio e relançado agora. Importante um exemplar desse livro na prateleira!
Gullar falou a frase que ficou famosa na FLIP:Eu não quero ter razão. Quero ser feliz!
Zé Miguel Wisnick falou apaixonadamente sobre Machado de Assis, o escritor que mostrou que a cultura brasileira é permeável. Comentou dois contos de Machado, com o tema Machado Maxixe, numa alusão ao conto "Um homem célebre", sobre um compositor de polcas.
Disse Wisnick:No Brasil, o erudito e o popular estão sempre se misturando.
Também me impressionou a musicalidade da voz de Tony Morrison, uma escritora de Ohio, que escreve sobre racismo e liberdade.
Outro capítulo interessante foram as programações musicais: Paulo Moura, Marcos e Paulo Sérgio Vale, e Yamandu Costa. E as visitas à livraria, o bate-papo com os amigos, deram o tom da festa.
E o sol e o mar de Paraty?
E as ruas com seu tapete de pedras, as casas coloniais, as janelas, a paisagem, os barcos.....
Tudo é poesia em Paraty.
quarta-feira, agosto 16, 2006
POESIA, MÚSICA, SOL E MAR EM PARATY
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Um comentário:
Teresa,
que maravilha ler seus comentários,
melhor dizendo, ouví-los e vê-los.
Há muita música nas suas frases e lindas cores nos seus dizeres...
Emoção estética, prazeres ...
Adorei.
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