sábado, agosto 12, 2006

NOTÍCIAS DA FLIP

Paraty e literatura tem tudo a ver. A cidade já é uma poesia e mexe com o imaginário das pessoas. Caminhar pelas ruas de Paraty, parar de vez em quando e ficar só olhando a paisagem, a sua arquitetura, é uma viagem. E a gastronomia local é uma loucura, sem contar as receitas de banana da terra.

Mas a falta de internet nos locais, a infra-estrutura tecnológica pobre também nos hotéis, me irrita. Não é possível conectar-se com o mundo (ou o mundo ficou restrito 'a Paraty?). O blog não pode ser atualizado como gostaria; mas vamos lá .....

Na quinta-feira nenhuma mesa me empolgou. A última trouxe o poeta rapper Benjamin Zephaniah, da Grã-Bretanha, que ficou tão empolgado a ponto de declamar meia dúzia de seus poemas. Uma figura, esse Benjamin.

Sexta-feira começou a esquentar. Foi a vez da geração 68 com o escritor francês Olivier Rolin. Inácio de Loyola Brandão falou sobre "as matérias do romance" em outra mesa. O palestino Tarik Alli foi o sucesso da tarde, falando sobre literatura política e os conflitos do Oriente Médio.
O fechamento da noite foi em grande estilo: Tony Morrison, pseudônimo da escritora norte-americana de Ohio, empolgou a platéia com sua voz melodiosa. Fechei os olhos e curti o som da sua voz, que lembrava as negras americanas que cantam gospel.

Sábado foi o grande dia da FLIP. Merece um capítulo 'a parte. A programação cultural off-flip foi muito boa também. Tem boas histórias.

Se quiser saber mais detalhes entre no site da FLIP:

http://www.flip.org.br/index1.php3?idioma_new=P

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