E para finalizar todo o concerto no Central Park
domingo, março 30, 2014
sábado, março 29, 2014
VEIO À LUZ
Notas sobre o
lançamento do livro PSICANÁLISE – a clínica do Real, no auditório da Livraria
Cultura do Shopping Iguatemi de São Paulo
por Dorothee Rüdiger
O cenário não poderia ser mais bem escolhido. Uma ágora
pós-moderna cercada de livros expostos em estantes fartamente iluminadas, que
dão a conotação daquilo que quer dizer a palavra “esclarecimento”, foi ponto de
encontro entre autores e leitores do livro PSICANÁLISE
- a clínica do Real. Livro produzido pela Editora Manole, editado por Jorge
Forbes e organizado por Claudia Riolfi. Autores e leitores vieram dos quatro
cantos da cidade (e de diversas regiões do Brasil) para comemorar a vinda à luz
de uma obra inédita, em todos os sentidos.
Não havia, quando os quatorze autores se debruçaram sobre a
tarefa de não somente dar um curso, como também de escrever um vade mecum clínico psicanalítico, uma
obra que poderia servir de fio condutor nessa empreitada. Para Jorge Forbes, seu
mentor, editor e autor, o livro não poderia ser um manual. “Manuais tendem a
passar receitas prontas, padrões”, disse o psicanalista. A clínica do Real,
criada por Jacques Lacan nos anos 70 do século XX, foge dos standards, embora siga uma ética, a ética
do desejo. Assim, quando o livro trata do início, do andamento, das
dificuldades e do final de uma psicanálise, volta sua atenção para a
singularidade do caso. E, no que diz respeito aos textos - trinta e um
capítulos - escritos por uma pluralidade de autores, esses fogem dos padrões,
já que relevam o que Jacques Lacan prezava - um estilo singular de analista em
cada um.
A diversidade de estilos dos autores pôde ser notada,
quando, na apresentação da obra agora lançada, o microfone correu de mão em
mão. Cada um procurou, à sua maneira, tocar os que estavam presentes para
receber a obra e pedir autógrafos: psicólogos, psicanalistas, médicos,
advogados, economistas e outros tantos profissionais, estudantes e aposentados,
amigos e familiares. Juntos, deram boas-vindas à criação de autores, que, embora
diferentes entre si, uma vez que singulares, têm em comum a orientação
lacaniana e a práxis clínica. Sendo
fruto desse laço social flexível da
pós-modernidade, como Jorge Forbes denomina o laço social contemporâneo, PSICANÁLISE – a clínica do Real promete
dar o que falar.
(texto publicado na newsletter O MUNDO VISTO PELA PSICANÁLISE - N. 73):
quarta-feira, março 26, 2014
LANÇAMENTO DO LIVRO "PSICANÁLISE - A CLÍNICA DO REAL"
Meus amigos e minha família compareceram em peso, o que me fez muito feliz! Faltou foto para lembrar de todos - não tirei nem uma foto com André e Priscila, nem com Letícia e Rodrigo, e tantos outros, amigos queridos, cujas imagens ficarão da minha lembrança. Agradeço a todos pelo carinho e demonstração de amizade.
O editor Jorge Forbes, a organizadora Claudia Riolfi e todos os autores fizeram um bate-papo com o público e depois deu-se a sessão de autógrafos.
O capítulo
que escrevi é sobre a formação do analista. Tem como título: “Da vontade de ler
o nome na placa ao desejo do analista – quais são as características da
formação?” Já do título podemos destacar as palavras: nome na placa, desejo do
analista e formação. São temas que trato no texto, pois tem ligação direta com
a formação do analista. Falando um pouco desse capítulo, posso começar pela
especificidade dessa formação. É diferente de outras, como do médico, do engenheiro,
do arquiteto – profissões em que a pessoa obtém um diploma, uma qualidade
universal que lhe assegura um nome na placa do seu consultório ou escritório. Então,
como era a formação do analista quando Freud criou a psicanálise? E depois,
como Lacan pensou a formação? O que mudou agora, no Século XXI? Leiam no capítulo
29 do livro e comentem.
quinta-feira, março 20, 2014
PSICANÁLISE - A CLÍNICA DO REAL
Está chegando a hora! Vamos lotar a arena da Livraria Cultura do Shopping Iguatemi de São Paulo, na noite de 25 de março.
Para dar água na boca, leia o prólogo do livro escrito por Jorge Forbes:
O título desse livro pode ser entendido de duas
maneiras. Uma afirma que a psicanálise é a clínica do Real. Outra, que ele aborda
a Clínica do Real, um dos nomes da segunda clínica de Jacques Lacan, a última,
aquela própria ao século XXI. As duas
leituras são boas.
Não analisamos hoje como Freud analisava no início de
1900. A revolução do laço social provocada pela passagem do mundo moderno para
o pós-moderno obriga a todas as disciplinas que tratam do homem, por exemplo, o
direito, a pedagogia, a economia e, evidentemente, a psicanálise, a se localizarem
frente a essa revolução. Uma das características que distingue a nova era em que
vivemos, da anterior, é seu caráter de relações horizontais em rede diferente
das relações anteriores verticais e hierárquicas. Quando Sigmund Freud conceituou
o Complexo de Édipo enquanto o pilar da estruturação subjetiva, e por
conseguinte da clínica, ele o fez coerente a um mundo que se organizava em pirâmide:
o pai no topo da família; o chefe, no da empresa; a pátria, no da sociedade civil. Esse mundo mudou
radicalmente. Necessitamos de uma psicanálise pós-edípica, por isso escrevemos
esse livro.
Nosso objetivo foi trazer ao leitor, seja ele
especialista ou não, um panorama claro, ordenado, de como entendemos a prática
da psicanálise hoje. Utilizamos, na sua composição, o método mais óbvio: os
tempos de um tratamento analítico. Quatro tempos: a entrada em análise, a
condução do tratamento, as dificuldades de percurso, os finais da análise.
Primeiro, ao buscar um analista, ou a tropeçar com um
– isso acontece -, como se entra em análise? Certamente não será por um
contrato burocrático do gênero daquele que definiria pagamentos e frequência.
Nem será necessariamente a partir de um diagnóstico estrutural, próprio à
primeira clínica. Será a partir da relação do sujeito com o seu gozo que o faz
se embrulhar com o Real. Mas o que quer dizer isso?
Segundo, como o analista desse novo tempo dirige o
tratamento? De cara, uma questão fundamental: uma análise é para saber mais de
si, para errar menos, ou é para levar a pessoa a descobrir que o saber é sempre
incompleto e a vida é contrato de risco? A resposta a essa pergunta implica na
forma de se conduzir uma análise: para o Simbólico ou para o Real.
Terceiro, é bom dedicarmos um tempo para falarmos das
dificuldades do caminho, nem todas previsíveis, seguramente, o que só aumenta a
nossa atenção na posição diante dos impasses, dos erros e na construção do ir
além.
Quarto, para concluir: o que é um final de análise?
Qual a finalidade e como se dá o término de um tratamento? Há um padrão, uma
norma? Poderíamos generalizar dizendo que se dá uma mudança ética paradigmática
na posição do sujeito? Destrinchemos essa questão crucial.
Este livro é de vários autores apresentados nessas
páginas. Todos eles pertencem à rede dos Institutos do Campo Freudiano no
Brasil, prioritariamente ao IPLA – Instituto da Psicanálise Lacaniana, no qual,
durante o ano de 2012 foi realizado um curso semanal: “Enfim, a Psicanálise no
Divã”. As aulas deste curso deram origem aos capítulos desse livro. Alguns são
frutos das transcrições da transmissão oral, outros, a maioria, foram escritos imediatamente
antes das aulas e nelas debatidos. Todos tentaram a ousadia responsável de vir
a público dizer como estamos pensando e praticando a psicanálise no século XXI.
Que esse esforço coletivo encontre em você a melhor
leitura é o que almejamos.
sábado, março 15, 2014
quinta-feira, março 06, 2014
LANÇAMENTO DO LIVRO PSICANÁLISE - A CLÍNICA DO REAL
“PSICANÁLISE – A clínica do Real” (ed. Manole) será lançado, na terça-feira, dia 25 de março, na nova livraria Cultura do Shop. Iguatemi.
Estou muito feliz por fazer parte desse grupo de autores, que durante o ano de 2012 escreveram esse livro - resultado das aulas do curso "enfim, A Psicanálise no divã".
Conto com a presença dos amigos!
sábado, março 01, 2014
ARNALDO ANTUNES - ENVELHECER
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