quarta-feira, julho 29, 2020

Sedução

         


A sedução move o mundo desde sempre. Antes era malvista, era sinônimo de enganação. Hoje esse entendimento mudou. A sedução é a base do laço social em TerraDois, como nomeia Jorge Forbes esse nosso tempo atual.

Giiles Lipovetsky, em seu livro “A sociedade da sedução – democracia e narcisismo na hipermodernidade liberal” faz um estudo exaustivo sobre a sedução, desde o início dos tempos até hoje. Uma leitura empolgante e interessante que nos provoca reflexões.

É importante estudar, se interessar pelo tema da sedução, porque na perda dos padrões universais, temos que ter outra forma do exercício da verdade, outra forma de orientação, que nos levou a dizer que o principal afeto da pós-modernidade é a amizade, que se sustenta na sedução, diz Forbes.

Cada pessoa deve se responsabilizar por sua singularidade, por passar no mundo sua invenção. E só vai conseguir passar sua invenção no mundo se for um sedutor.

A sedução é fonte de desejo, plataforma de desejo, diz Lipovetsky.

O artista seduz,
o professor só ensina se for um sedutor,
o amigo é um sedutor,
o amor só acontece quando somos seduzidos,
publicidade e marketing trabalham formas de sedução,
o analista é um sedutor. 

Sem sedução não há movimento.


Nenhum comentário: