sábado, outubro 19, 2013

CENTENÁRIO DE VINÍCIUS DE MORAES


Hoje é sabado, amanhã é domiingo
Amanhã não gosta de ver ninguém bem
Hoje é que é o dia do presente
O dia é sábado ...

E neste sábado comemoramos o centenário desse grande poeta das letras e das músicas brasileiras.

Quem não cantou "Se você quer ser minha namorada ..."

"Eu sei que vou te amar ....."

"Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça, é ela menina que vem e que passa ..."

O vídeo abaixo traz um show de Vinícius com Tom. Toquinho e Miucha na Itália, cantando as canções que fez com Baden Powell:





Aqui vai mais uma seleção de músicas de Vinícius e seus parceiros:



Essa coletânea é para se deliciar! Vinícius embalou muitos momentos de cada um de nós neste Brasil e por todos os países em que fez shows, em que suas músicas são ouvidas.

Teve grandes parceiros como Ary Barroso, Tom Jobim, Edu Lobo, Toquinho, Baden Powell, Carlos Lyra, Chico Buarque e por aí vai - a lista é grande ...

Sua vida também foi muito intensa e variada - casou 9 vezes! E a cada casamento um novo homem. Um homem que vivia a vida pela paixão e só sabia vivier se estava apaixonado.

Quem não curtiu o Soneto da Fidelidade?

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.


Uma coletânea de trechos de suas poesias que escolhi:

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo. ...

Mais um ano na estrada percorrida
Vem, como o astro matinal, que a adora
Molhar de puras lágrimas de aurora
A morena rosa escura e apetecida. ...

Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado....


De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto ...

Salve poetinha !


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