Se fosse classificar psiquiatricamente, acho difícil, mas, grosseiramente: Ele tem uma perversdade clara e um comportamento paranóico.
Ele tem uma certeza da sua plenitude: todos os outros que a ele são contrários estão perdidos e ele precisa salvá-los.
É um homem que não tem dúvida. Todos nós temos dúvidas; Kadafi não tem nenhuma dúvida. Ele tem uma certeza absoluta e uma identificação com o poder sem nenhuma aresta, sem nenhuma distância.
Todos nós olhamos para ele e nos perguntamos: _ Mas, como? Ele não pode ser diferente?
Eu não acredito que ele esteja fingindo.
Kadafi acredita que é Kadafi!
Adorei essa análise do psicanalista. Saiu do lugar comum, do moralismo habitual que caracteriza todos os tiranos da mesma forma. E agora, Kadafi?
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