segunda-feira, agosto 31, 2009

A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI COM JORGE FORBES

Na última quinta-feira, 27 de agosto, Jorge Forbes encerrou o módulo que dirige na cpflcultura / TV Cultura com a conferência JACQUES LACAN E A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI.

Em decorrência das mudanças do século XXI, as pessoas se perguntam se a psicanálise deste século não deve ser diferente da psicanálise do século passado. A conferência foi uma resposta à provocação : - Como Jacques Lacan poderia se posicionar frente aos problemas e as crises do mundo hoje?

Jorge Forbes apresentou um trabalho magnífico conceituando todo o ensino de Lacan e seus dois momentos : a primeira e a segunda clínica de Jacques Lacan.

A primeira clínica - marca o momento de entrada de Lacan na psicanálise - vai de 1953 a 1970. Uma clínica pertinente ao século XX, que consagrou Lacan como aquele que trouxe a linguística para a psicanálise. Até então, o analista pós-freudiano preenchia o silêncio do analisando ou devolvia a ele o que havia dito, de uma forma mais palatável. O analista fazia uma certa
maternagem em relação ao seu paciente.


Lacan devolve a virulência da psicanálise à época de Freud.

Forbes conta como Freud, a partir de um livro muito caro a ele, que leu aos 14 anos " Como se tornar um escritor original em três dias", de Ludwig Borne (Baruch Lob) e de Anna Ó, paciente de Breuer - que queria falar sem ser interrompida, queria limpar sua chaminé, fazendo sua talking cure - criou o método da associação livre.





Lacan se vale da obra de Ferdinand de Saussure para fazer o mundo perceber a instância do significante no inconsciente. Os analistas deviam
repetir de certa forma aquilo que Anna Ó havia
descoberto - que o saber não estava nem com o
analista ou o médico, nem com o paciente, mas na associação livre, numa instância que se dá nesse encontro. A partir daí, a questão de colocar alguém em análise é a de possibilitar a saída da cena imediata - ego a ego (eu e você) - para outra cena, um outro lugar, onde aquilo que é dito ganha um sentido novo que ultrapassa aqueles

dois que estão conversando. E porque tenta-se
  • ultrapassar o eu e o você é que convida-se uma pessoa a deitar no divã - um instrumento técnico facilitador, não obrigatório - e iniciar uma análise.

    Na primeira clínica não é o analista, nem é o analisando, mas sim o Complexo de Édipo que vai dar sentido ao mundo.

    Neuroses, psicoses e perversões são formas da pessoa criar uma ligação com aquilo que estamos para todo e sempre desligados - o mundo. Entre este eu e o mundo existe sempre uma discordância, que não
    se resolve mesmo que eu modifique meu mundo.

    Já dizia o poeta: Mundo, vasto mundo, se eu me chamasse Raimundo, seria uma rima, não uma solução. (DRUMMOND)

    O Complexo de Édipo, que durou 100 anos, criado por Freud, foi possível porque a sociedade era vertical. Funcionou como uma vacina; pegou bem. Hoje a sociedade não é mais assim e o Complexo de Édipo não funciona como antes.

    A segunda clínica de Lacan - menos conhecida e menos difundida - vai de 1970 a 1981. Um Lacan com 70 anos de idade, apressado, que sabia não ter espaço para rever todo seu ensino, nos deixa essa segunda clínica incompleta como um plano arquitetônico (Forbes faz menção à catedral de Gaudi), para que seus alunos continuem a desenvolvê-la.

    Jorge Forbes tem se dedicado a esse projeto de Lacan por entender que essa segunda clínica é a que responde ao homem de hoje. A partir de 1970 há uma mudança na psicanálise - saímos do Freud explica e passamos para Freud implica.

    A psicanálise não dá uma visão de mundo, mas põe em questão todas as visões do mundo. Ela diz de outro tipo de felicidade, uma felicidade que a pessoa não pode explicar, que não é uma verdade provada, mas é uma verdade mentirosa. A felicidade do acaso, não a felicidade por merecimento.


    Lacan fala de outra clínica do sujeito do inconsciente, que não passa pela palavra. A psicanálise, clínica da palavra, passa a tratar de algo que passa fora da palavra. Não tem mais aquela coisa da pessoa ficar se perguntando o que há por trás do que ela está dizendo, mas sim, saber que não há nada além daquilo, não há nada mais que ela possa nomear, ela pode até inventar.

    No final de análise, na segunda clínica de Lacan, há o que chamamos de desabonamento do inconsciente - não há mais essa descarga de irresponsabilidade. A pessoa se dá conta de algo duro - é um sintoma, mas não o sintoma inicial, que a pessoa trouxe para a análise, esse sintoma decifrável - mas um sintoma indecifrável, que não será mais transformado: a pessoa descobre que ela é o seu sintoma. É a última formulação de Lacan sobre o que é o final de análise - é a pessoa se dar conta de sua existência como um sintoma não decifrável. Como lidar com isso?
    - Inventando algo
    - Responsabilizando-se por essa invenção e fazendo-a passar no mundo.

    É um duplo movimento necessário à análise: invenção e responsabilidade.

    É na segunda clínica de Lacan que encontramos respostas para os laços sociais tocados pelo real:
  • Família - um amor sem conversa.
  • Educação - não se traduz informação em conhecimento sem responsabilidade; precisamos legitimar a informação.
  • Amor - era justificado, agora é sem justificativa. O amor era em nome de; hoje é um amor direto, sem intermediários.
  • Comércio - antes vendia-se objetos; agora o produto é uma experiência de cultura.
  • Empresa - a gestão é horizontal; o líder tem características opostas às de ontem.
  • Política - Brasília não é nosso pai; não estamos numa ordenação edípica. Estamos num momento de passagem; será necessário uma nova organização da política.

Para concluir: a qualidade de vida saiu das mãos de Aristóteles, de Nietzsche e passou a manuais de auto-ajuda. Um disfarce de vida nua, uma forma moralista menor que gera alguns desastres. É totalmente diferente de uma vida qualificada.

Veja também a matéria sobre o módulo A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI, outras fotos e uma entrevista de Jorge Forbes para o site da cpflcultura. Clique aqui.




































































































Um belo final para este módulo tão instigante!

Vários colegas vieram prestigiar Jorge Forbes e abraçá-lo.

Nunca antes houve uma aula como essa na televisão, falando com tanta profundidade e clareza sobre a clínica psicanalítica de orientação lacaniana.

Parabéns Jorge Forbes !




MUDANÇAS

Eu nascia na surpresa, agora, na previsão;
Eu não saia de casa, agora vou para a creche;
Eu namorava alguém, agora vou ficando;
Eu decorava tudo, agora uso o Google;
Eu jantava na hora da família, agora, do microondas;
Eu fazia passeata, agora, nem serenata;
Eu escolhia uma faculdade, agora estudo em várias;
Eu queria ser doutor, agora, inventor;
Eu saía de casa cedo, agora sou canguru;
Eu casava lá pelos vinte, agora, quase aos quarenta;
Eu jamais me separava, agora só divorcio;
Eu me aposentava aos cinqüenta, agora mudo de profissão;
Eu morria aos setenta, agora tenho morte lenta.

E se alguém me perguntar o que eu vou fazer agora, antes
por favor me responda: - Afinal, que raios é a globalização?

Jorge Forbes

quinta-feira, agosto 27, 2009

JACQUES LACAN E A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI


Jacques Lacan e a psicanálise do século XXI
é o tema da conferência de Jorge Forbes, no encerramento do seu módulo A psicanálise do século XXI - Lacan para desesperados da crise na cpflcultura (café filosófico)/TVCultura, nesta quinta-feira, 19 h.

Estão todos convidados a participar da gravação do programa: http://www.jorgeforbes.com.br/br/contents.asp?s=14&i=19

Argumento: Jacques Lacan ficou conhecido, e ainda assim é visto, como, talvez, o mais importante continuador de Freud, alguém que deu estatuto racional iluminista ao Inconsciente, desde a sua famosa formulação do “inconsciente estruturado como uma linguagem”. O que pouco, no entanto, se sabe é que nos últimos anos de seu ensino Lacan deu uma guinada de 180 graus em tudo o que tinha feito até então e, como se estivesse pensando contra si mesmo, propôs uma nova clínica, muito diferente da primeira e ainda a mais difundida, uma clínica própria a um homem que iria viver a crise de um mundo globalizado. A desestruturação das relações patriarcais exigiu uma clínica além do Édipo, na qual Freud não mais explica, Freud implica. É a psicanálise de um mundo novo e o que se faz hoje na clínica, à diferença do que se fazia antes, que iremos debater.

cpflcultura - Campinas
Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632
Chácara Primavera
(19) 3756-8000

É imperdível!
Nos encontramos lá.

quarta-feira, agosto 26, 2009

PSICANÁLISE: MAL-ESTAR NA GLOBALIZAÇÃO - LACAN E AS LUZES

A cpflcultura / TV Cultura (café filosófico) presenciou um momento mágico com a conferência de Alain Grosrichard, convidado de Jorge Forbes, no módulo A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI - Lacan para desesperados da crise.

Alain Grosrihard, aluno de Lacan e grande especialista de Rousseau, nos presenteou com uma conferência de uma beleza e lirismo raros. Certamente a mais erudita conferência que já houve na cpflcultura.

Para falar sobre O MAL-ESTAR NA GLOBALIZAÇÃO - LACAN E AS LUZES, Grosrichard toma de Lacan e de Rousseau a posição anti-filosófica e se utiliza de uma referência de Lacan em que se diz herdeiro do debate das luzes para discutir as formas como enfrentar esse mal-estar.

A filosofia cria uma visão de mundo, um sistema de pensamentos que preenchem os buracos.
A psicanálise respeita os buracos, as carências, a castração. Nela o que nunca termina é essa carência. Para Freud e Lacan, o importante é respeitar os buracos, diz Grosrichard.

Começa sua conferência lendo uma carta de amor escrita por um personagem de um romance de Rousseau à sua amada, falando da noção de mundialidade (mondalité) e segue com a leitura do poema O MUNDANO, de Voltaire. Passeia por Lipovetsky, Poe, Hegel, Descartes, Kant, Sade, Nietzsche, Madame du Châtelet, Freud, sempre retornando a Lacan.
































Destacou o debate de Lacan com o iluminismo desenhando seu movimento das luzes à obscuridade e a volta às luzes. Lacan, ao privilegiar o sujeito cartesiano localiza-se nesse debate fazendo a subversão do sujeito do inconsciente e marcando o sujeito do desejo. O debate de Lacan com as luzes é um debate em que Lacan se contradiz, um debate de Lacan X Lacan.

Falou de duas rupturas: a primeira, da passagem do iluminismo para o mundo moderno e a atual, com a globalização, na passagem do Outro para o mundo pós-moderno.

Grosrichard termina sua conferência com uma surpresa: nos mostra um bilboquê, um brinquedo da corte de Henrique III. Conta que Rousseau também jogava bilboquê e cita um texto das Confissões em que Rousseau diz: - Se eu tivesse que voltar ao mundo, só queria ficar jogando bilboquê. A única moral digna do século presente é a moral do bilboquê.
Essa forma de ridicularizar o mundo é genial, completa Grosrichard, é uma imagem do gozo erótico; existe um mundo em torno do bilboquê.




























Chico também veio prestigiar seu pai e Alain Grosrichard.

Parabenizo Jorge Forbes por esse módulo, pela escolha do conferencista. Somos gratos a ele por nos proporcionar essa experiência cultural.

Na quinta-feira, 27 de agosto, haverá o encerramento dessa série de programas, com a conferência de Jorge Forbes: “Jacques Lacan e a psicanálise do século XXI”.
Imperdível !!!

quinta-feira, agosto 20, 2009

A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI - LACAN E AS LUZES


Psicanálise no Café Filosófico: Continua nesta quinta-feira, 20 de agosto, às 19hs, a gravação da nova série de programas da cpflcultura/TV Cultura, sob a curadoria de Jorge Forbes.

O tema geral é A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI - Lacan para desesperados da crise, sendo que a segunda conferência, a desta quinta-feira, será com Alain Grosrichard, que tratará o Mal-estar na globalização - Lacan e as Luzes.

Depois de Freud, o psicanalista Jacques Lacan reinvidicava sua filiação às Luzes, aquelas do século de Voltaire, chamado também de “o século dos filósofos”. Entretanto, foi praticando a “anti-filosofia” que ele afirmava continuar o combate daqueles, contra todos os tipos de preconceitos. O que ele queria dizer com isso? Em que, e até que ponto, a “anti-filosofia” lacaniana se inspira no Iluminismo? E que luzes, por sua vez, nos traz hoje sua obra para analisar o do que se trata no mal-estar ou na crise da civilização, a qual um J-J- Rousseau - anti-filósofo esclarecido, mesmo não sendo o Doutor Lacan – já tinha recenseado com tanta lucidez, e encarnado até à loucura, alguns de seus sintomas?

ALAIN GROSRICHARD é ex-aluno da Escola Normal Superior, « agrégé » de filosofia, Professor honorário da Universidade de Genebra, Presidente da Sociedade Jean-Jacques Rousseau, membro da Escola da Causa Freudiana (França) e da Escola Brasileira de Psicanálise. Escreveu muitos trabalhos sobre a literatura e a filosofia iluminista, especialmente sobre Rousseau, como também sobre o enfoque psicanalítico da literatura.

O programa prosseguirá no dia 27, com Jorge Forbes. Todos as conferências são gravadas às 19h, na sede da cpflcultura (café filosófico), em Campinas.
A entrada é livre.

cpflcultura - Campinas:
Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632
Chácara Primavera
(19) 3756-8000

Nos vemos lá!

terça-feira, agosto 18, 2009

MULHER DE VERDADE


Jorge Forbes participou do programa Happy Hour com Astrid Fontenelle, no GNT, nesta segunda-feira, 17 de agosto. O tema discutido: Mulher de Verdade.

Mas não se trata da Amélia, a mulher de verdade.

Trata-se da mulher de vanguarda - aquela que suporta a marca do tempo, que tem uma história - essa é a mulher de verdade. Ao contrário, a mulher siliconada, cheia de botox - que plastifica o corpo - torna-se atemporal e perde a sua história. A mulher siliconada está em extinção, diz Jorge Forbes.

A sensualidade feminina vem do véu. A atração feminina é dada pelo entrever, pela sutileza, pelo deixar pensar. A exibição, o pavoneio, é coisa masculina.

Confira no YouTube um trecho da participação de Jorge Forbes no programa:



sábado, agosto 15, 2009

A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI: novas subjetivações e o mal estar na contemporaneidade

O psicanalista Joel Birman abriu o módulo A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI com a conferência NOVAS SUBJETIVAÇÕES E O MAL ESTAR NA CONTEMPORANEIDADE - em Campinas, na cpflcultura - sob curadoria de Jorge Forbes.

Joel Birman começou sua conferência citando um texto de Freud (de 1920) - O mal estar na civilização - o mal estar é constituinte da psicanálise. Na globalização, esse mal estar é caracterizado pela fragilidade da soberania das nações, pelo aumento da violência e da criminalidade. Utilizou ainda os conceitos de vida nua e de estado de exceção de Giorgio Agamben para explicar fenômenos da nossa sociedade - vivemos no universo da exceção e da vida nua (vida ao nível de sobrevivência) - a luta para passar da vida nua para a vida qualificada.

Há uma tendência de regressão ao mundo pré-moderno, diz Joel, pois os neuróticos sempre querem a proteção do pai . Propõe duas alternativas de saída:

1. pela psiquiatria biológica - que transformará as pessoas em autômatos rastejantes através do controle das nossas intensidades. É a animalizção da vida qualificada.

2. pela psicanálise - que nos convida a uma subjetivação, a uma vida qualificada. Revolução se faz com desejos, sonhos, acreditando que é possível mudar - é a plataforma da vida qualificada.

Com a globalização, vivemos com a sensação que perdemos o domínio de nós mesmos, vivemos numa sociedade de risco. O Brasil sempre foi uma sociedade de risco, pois as coisas nunca foram muito formalizadas por aqui. Por isso o Brasil é o país propício à globalização e à psicanálise.

Joel Birman chamou a atenção para o que chamou de categorias fragilizadas:

1. corpo - estamos sempre aquém do que queremos. Há um cuidado corporal acentuado; a saúde ao contrário da alma - se transformou em nosso bem supremo. Stress tornou-se uma palavra chave nos dias de hoje.

2. ação - há um excesso de sexualidade, de violência e criminalidade. Como consequência surgem ações fracassadas - as compulsões às drogas, à comida, ao consumo.

3. sentimentos - referem-se a variações de humor, depressões e enfermidades como a síndrome do pânico.

Há ainda um empobrecimento no campo do pensamento e no campo da linguagem; surge a linguagem-ação. Como consequência dessa fragilização o sujeito prefere explodir pela ação - passagem ao ato - que Jorge Forbes chama de sintomas da globalização, como os crimes inusitados.

Uma bela conferência!

A próxima, dia 20, com Alain Grosrichard é imperdível!!!








































quinta-feira, agosto 13, 2009

A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI: Lacan para desesperados da crise


Começa nesta quinta-feira, 13 de agosto, às 19hs, a gravação da nova série de programas da cpflcultura/TV Cultura, sob a curadoria de Jorge Forbes.

O tema geral é A PSICANÁLISE DO SÉCULO XXI, sendo que a primeira conferência, a de hoje, será com Joel Birman, que tratará das “Novas subjetivações e o mal estar na contemporaneidade".

O programa prosseguirá no dia 20, com Alain Grosrichard, e no dia 27, com Jorge Forbes.Todos as conferências são gravadas às 19h, na sede da cpflcultura (café filosófico), em Campinas. A entrada é livre.

Veja o programa completo em
http://www.jorgeforbes.com.br/br/contents.asp?s=14&i=19

cpflcultura - Campinas:
Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632
Chácara Primavera
(19) 3756-8000

quarta-feira, agosto 12, 2009

CHUVA DE METEOROS

Letícia me mandou um SMS desde Natal avisando que nesta noite, por volta da meia-noite haveria uma chuva de meteoros no céu.

Fui correndo pra varanda e vi umas nuvens diferentes, formando desenhos no céu, como uma nuvem de poeira, cintilante. Corri avisar minhas amigas e amigos que moram no interior, onde o céu é mais limpo e portanto a visão deve ser melhor ainda.
Mas é no hemisfério norte que esse fenômeno pode ser melhor observado.

Saiba mais sobre o fenômeno: CHUVA DE METEOROS


A chuva de meteoros Perseid é vista anualmente em agosto quando a Terra passa diretamente no fluxo de escombros deixado pelo cometa Swift Tuttle. O cometa completa sua órbita a cada 130 anos, a última vez que passou pela Terra foi em 1992. Os meteoros de Perseid, vistos em Los Padres National Forest, na Califórnia, são brilhantes e frequentemente deixam um rastro gasoso de grande luminosidade. (Foto: Mario Anzuoni/Reuters) - (do portal globo.com)

Ouça notícias de uma rádio de Portugal clicando aqui.

Até o dia 13 de agosto esse fenômeno poderá ser observado. Fique atento!

domingo, agosto 09, 2009

DIA DOS PAIS


ANNIE - é um filme-musical de 1982 sobre uma garotinha órfã que queria encontrar seus pais e acaba sendo adotada por um bilionário. Foi uma dica de um amigo, que recomendo! Uma boa pedida para o DIA DOS PAIS, pois, como diz Lacan, "somos todos adotados".

TOMORROW - a canção tema do filme


segunda-feira, agosto 03, 2009

GLOBALIZAÇÃO E INTERNET

Neste vídeo recém publicado da TED Conferences, Gordon Brown, primeiro ministro britânio, faz um belo discurso de 16 minutos.

Uma nova ética se anuncia, que responsabiliza a todos, que toca o ponto de vergonha de cada um.

Essa nova ética se associa com um tempo onde a comunicação global favorece que passemos à ação imediata, desafio de nossa geração; difícil, mas factível - diz Jorge Forbes.

Aqui a versão do YouTube.



Se quiser a versão com subtítulos em inglês, clique em:
TED: Gordon Brown: Wiring a web for global good

domingo, agosto 02, 2009

CAUBY PEIXOTO NO BAR BRAHMA











Um bom pograma para as noites de segunda-feira é assistir o show do Cauby no Bar Brahma.
Cauby - a lenda - continua com a voz maravilhosa. O repertório é delicioso, com músicas que ficaram guardadas numa caixinha bem no fundo da memória e que vão saindo uma a uma, deixando uma sensação de alegria, de infância, de nostalgia. Entrou cantando Feelings, já no corredor e engatou na sequência em Suave é a noite ( que não ouvia há pelo menos 20 anos), e assim foi até terminar com New York, New York, aplaudidíssimo.
Veja a lista eclética das canções:
1. Fellings
2. Suave é a noite
3. Samba em prelúdio
4. Beguin the beguine
5. Recuerdos de Ipacaraí
6. Primavera
7. Beatriz
8. Chão de estrelas
9. Brigas
10. Tarantela
11. Ninguém é de ninguém
12. Madalena
13. Conceição
14. Tristeza
15. Maracangalha
16. Malageña
17. Granada
18. De tanto amor
19. Desabafo
20. Al di la
21. Fly me to the moon
22. Basridores
23. New York, New York

E aqui uma interpretação de Conceição.