domingo, maio 31, 2009

ELAS CANTAM ROBERTO CARLOS

Adorei o show em homenagem ao Rei, gravado no Teatro Municipal de São Paulo, na noite de 26 de maio de 2009. Vi hoje na Rede Globo a exibição e amei!

Gostei da Marília Pera interpretando 120 ... 150 ... 200 km por hora.

Adorei a Nana Caymmi cantando NÃO SE ESQUEÇA DE MIM e Fafá de Belém cantando FALANDO SÉRIO.

Gosto de CANZONE PER TE que foi interpretada por Zizi Possi e sua filha.

Mas não achei nenhum registro dessas gravações do show.

Encontrei outras que curti muito. Boa viagem!















domingo, maio 24, 2009

LORENA


Nenhum desejo neste domingo
nenhum problema nesta vida
o mundo parou de repente
os homens ficaram calados
domingo sem fim nem começo.

A mão que escreve este poema
não sabe que está escrevendo
mas é possível que se soubesse
nem ligasse


(e Drummond, que escreveu este POEMA QUE ACONTECEU, talvez concluisse dizendo:
pois hoje Lorena completa dois meses !)

Salve a menina Lorena e sua mãe Teresa Cristina !

sexta-feira, maio 22, 2009

TABACARIA - FERNANDO PESSOA (ÁLVARO DE CAMPOS)

por João Villaret




Tabacaria

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens.
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira.
Em que hei de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu ,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo.
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando.
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
0 mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num paço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
0 seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

(Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
0 dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra, Sempre uma coisa tão inútil como a outra ,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou á janela.

0 homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(0 Dono da Tabacaria chegou á porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da tabacaria sorriu.


Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)

quarta-feira, maio 20, 2009

FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE LACANIANA





Os sábados no IPLA estão de volta no Instituto da Psicanálise Lacaniana.


O primeiro curso deste ano: FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE LACANIANA

O curso é uma introdução à psicanálise de orientação lacaniana. Parte das formulações de Jacques Lacan sobre a fase do espelho nos anos 30, matriz do imaginário, analisa a virada estruturalista dos anos 50, quando formaliza o simbólico e efetua seu ‘retorno a Freud’, e conclui com a torção promovida nos anos 70 pela experiência do real e pela abordagem topológica. Para orientar esta trajetória, o curso se apóia nas noções de RSI – os três registros lacanianos.

Serão cinco aulas num só dia.

Quando? - sábado, 30 de maio de 2009

Horário? - das 9h às 18h

Onde? - na sede do IPLA - Rua Augusta 2366, casa 2 - São Paulo


Informações e Inscrições: na sede do IPLA
ou pelos telefones (11) 3061 0947 e 3081 6346

http://www.psicanaliselacaniana.com/

sexta-feira, maio 15, 2009

DICIONÁRIO AMOROSO


Abraço: o gesto do abraço apaixonado parece preencher, num momento, para o sujeito, o sonho da união total com o ser amado.

Acanhamento: cena entre vários, na qual o implícito da relação de amor age como um constrangimento e suscita um embaraço coletivo de que ninguém fala.

Adorável: não conseguindo atribuir um nome à especialidad do seu desejo pelo ser amado, o sujeito apaixonado decide-se por esta palavra um pouco tola: adorável!

"Não é todos os dias que encontramos o que foi feito para nos dar a imagem exata do nosso desejo" (Lacan: O seminário, I)

Afirmação: perante e contra tudo, o sujeito afirma o amor como valor.

Angústia: o sujeito apaixonado, por esta ou aquela contingência, sente-se arrastado pelo medo de um perigo, de um mal, de um abandono, de uma alteração - sentimento que exprime sob o nome de angústia.

Anulação: sopro de linguagem durante o qual o sujeito acaba por anular o objeto amado sob o volume do próprio amor - por uma perversão especificamente apaixonada, é o amor que o sujeito ama, não o objeto.

Atopos: o ser amado é reconhecido pelo sujeito apaixonado como "atopos" (qualificação dada a Sócrates pelos seus interlocutores), isto é, inclassificável, de uma originalidade sempre imprevista.

Ausência: todo episódio de linguagem que põe em cena a ausência do objeto amado - quaisquer que sejam a causa e a duração - e tende a transformar essa ausência em prova de abandono.

Carta: a figura incide sobre a dialética particular da carta de amor, simultaneamente vazia (codificada) e expressiva (enriquecida da necessidade de significar o desejo).

Chorar: propensão particular do sujeito apaixonado para chorar: modos de aparecimento e função das lágrimas nesse sujeito.

Ciúme: "sentimento que nasce do amor e que é produzido pelo receio de que a pessoa amada prefirao outro" (Littré)

Compreender: vendo de repente o episódio de amor como um nó de razões inexplicáveis e de soluções bloqueadas, o sujeito exclama: "Quero compreender ( o que está acontecendo comigo)!"

Contatos: a figura diz respeito a todo o discurso interior suscitado por um contato furtivo com o corpo (e mais precisamente com a pele) do ser desejado.

Coração: esta palavra vale por todas as espécies de movimentos e desejos, mas o que é constante é que o coração se constitui em objeto de um dom - ignorado ou rejeitado.

Declaração: propensão do sujeito paixonado para falar abundantemente, numa emoção contida, com o ser amado do seu amor, dele, de si, de ambos - a declaração não incide sobre o testemunho do amor, mas sobre a forma, infinitamente comentada, da relação de amor.

Dedicatória: episódio da linguagem que acompanha todo o presente de amor, real ou projetado, e, mais genericamente, todo gesto, efetivo ou interior, pelo qual o sujeito dedica qualquer coisa ao ser amado.

Dependência: figura onde se vê a condição específica do sujeito apaixonado, escravo do objeto amado.

Despertar: modos vários em que se encontra, ao despertar, o sujeito apaixonado, reinvestido no desejo da sua paixão.

Destruir-se: sopro de aniquilamento que afeta o sujeito apaixonado, por desespero ou por saturação.

Encontro: a figura refere-se aos momentos felizes que imediatamente se seguiram ao primeiro encantamento, antes de nascerem as dificuldades da relação de amor.

Escrever: enganos, debates e impasses a que dá lugar o desejo de "exprimir" o sentimento de amor numa "criação" (especialmente da escrita).

Espera: tumulto de angústia suscitado pela espera do ser amado, devido pequenos atrasos (encontros, telefonemas, cartas, regressos).

Eu-amo-te: a figura não se refere à declaração de amor, à confissão, mas à proferição repetida do grito de amor.

Exílio: decidindo renunciar ao estado de amor, o sujeito vê-se com tristeza exilado do seu Imaginário.

Fading: prova dolorosa segundo a qual o ser amado parece retirar-se de todo o contato sem que esta indiferença enigmática se volte contra o sujeito apaixonado ou se decida em benefício do outro, seja ele quem for, mundo ou rival.

Festa: o sujeito apaixonado vive todo o encontro com o ser amado como uma festa.

Identificação: o sujeito identifica-se dolorosamente com qualquer pessoa (ou personagem) que ocupe na estrutura de amor a mesma posição que ele.

Indução: o ser amado é desejado porque alguém lhe mostrou que ele é desejável - por muito especial que seja, o desejo de amor descobre-se por indução.

"A beleza é a fonte necessária do nascimento do amor; predispõe-nos para a paixão pelos elogios que ouvimos dar a quem iremos amar"(Stendhal: De l'amour).

Insuportável: o sentimento de uma acumulação de sofrimentos de amor explode neste grito - "Isto não pode continuar."

Languidez: estado sutil do desejo de amor, experimentado na ausência deste, foa de todo o querer-para-si.

Louco: o sujeito apaixonado é atravessado pela idéia de que está ou vai ficar louco.

Magia: consultas mágicas, pequenos ritos secretos e ações de voto não estão ausentes da vida do sujeito apaixonado, seja qual for a cultura a que pertença.

Mutismo: o sujeito apaixonado angustia-se quando o objeto amado responde perniciosamente, ou não responde, às palavras (discurso ou cartas) que ele lhe dirige.

Nuvens: sentido e utlização de sombreamento do humor que atinge o sujeito apaixonado graças a circunstâncias várias.

Objetos: todo o objeto tocado pelo corpo do ser amado torna-se parte desse mesmo corpo e o sujeito sente-se apaixonadamente atraído por ele.

Porquê: ao mesmo tempo que se interrroga obcecadamente por que motivo não pe amado, o sujeito apaixonado vive com a convição de que, na verdade, o objeto amado o ama mas não o diz.

Sedução: episódio tido por inicial (embora possa ser reconstituido depois) no decurso so qual o sujeito apaixonado se sente "seduzido" (capturado e encantado) pela imagem do objeto amado (nome popular: amor à primeira vista; nome sábio: paixão).

Verdade: todo o episódio de linguagem relacionado com a "sensação de verdade" que o sujeito apaixonado experimenta ao pensar no seu amor, quer julque ser o único a ver o objeto amado "na sua verdade", quer defina a especialidade da sua própria exigência como uma verdade à qual não pode ceder.

(textos de "Fragmentos de um discurso amoroso", de Roland Barthes).

quinta-feira, maio 14, 2009

O DIVÃ


Assisti o filme O DIVÃ e quase morri de rir.

Baseado no livro DIVÃ, de Martha Medeiros, com roteiro de Marcelo Saback e direção de José Alvarenga Jr. - o filme tem um texto muito bom, inteligente, ágil e muito divertido.

Lilia Cabral, que faz Mercedes, a personagem principal, fala sobre o filme e sua personagem. Ela está divina nesse papel!

Clique para sabertudo sobre o filme Divã

Adorei a trilha sonora de Guto Graça Melo. Assim que o CD estiver nas prateleiras, vou correndo buscar o meu.

Escolhi uma música do filme para você curtir, na versão com Roberto e Gal:



segunda-feira, maio 11, 2009

TRILHA SONORA

Em homenagem à minha mãe que completa 82 anos.


Cabocla Tereza




Cascatinha & Inhana "Meu Primeiro Amor"




Tonico & Tinoco - Tristeza do Jeca




Chitãozinho & Xororó - No Rancho Fundo

domingo, maio 10, 2009

HEY JUDE - 13500 PESSOAS EM LONDRES


No dizer da Psicanálise: uma nova forma de gozo. Agora com patrocínio de empresas de telefonia e agências de publicidade.

É a nova onda. As empresas lançam convites pelo celular convocando as pessoas para cantarem juntas, uma nova forma de publicidade.

Veja o que a T-Mobile conseguiu fazer no último dia 30 de abril: reuniu 13.500 pessoas na Trafalgar Square, em Londres, para cantar HEY JUDE .




A idéia de fazer todos cantarem Make it better - não era conhecida do público ao chegar na Trafalgar Square. O convite dizia apenas para se reunirem na praça - o que fazer seria a surpresa. E o povo curtiu. Se a onda pega ....

Veja o vídeo do convite.



A idéia de convocar via celular milhares de pessoas para se reunirem às 18h do dia 30 de abril último em Trafalgar Square, um dos cartões postais de Londres, já seria interessante. Daí a montar um gigantesco karaokê e distribuir 2 mil microfones para as 13 mil pessoas que apareceram e fazer, todos juntos, cantarem 'Hey Jude', dos Beatles, e 'Baby One More Time', de Britney Spears, foi mais que uma sacada, foi um gol de idéia e de organização.

Muitos blogs estão comentando o fato. Esse comentário é do blog Publizität.

Se você tem mais informação sobre esses eventos, comente aqui.

sábado, maio 09, 2009

PROVA DOS 9

Letíca criou um site, junto com Noemi, com uma idéia muito original.


Um site interativo. As duas criam um tema e as pessoas cadastradas também postam textos, fotos, músicas, vídeos, tudo que acharem que tem a ver com o tema.

O tema de abertura do site é ALEGRIA

Não deixe de visitar e se cadastrar. Clique aqui para acessar: Prova dos 9

sexta-feira, maio 08, 2009

RADIOHEAD - CREEP


Este clipe me foi enviado por uma pessoa querida, uma boa companhia das madrugadas na internet. Esta música é também a preferida de Letícia (do Radiohead).

segunda-feira, maio 04, 2009

VITÓRIA ! CORINTHIANS !
































Neste feriado fui a Salvador ver os amigos, curtir Maria Clara, minha linda afilhada.

Ainda peguei Maira grávida de 8 meses de um talvez Gabriel.

Zeca nos mostrou a praia de Arembepe, onde comemos um delicioso ensopado de camarão com pirão e farofa, depois de provar os deliciosos bolinhos de bacalhau do lugar.


E no futebol a vitória foi dupla:


Glaucio, jogador do Vitória - campeão do campeonato baiano.


Eu e a torcida da Fiel - com o Corinthians - campeão paulista.
Foi uma alegria em dobro !!!