Nesta segunda-feira, às 17h, haverá o debate público:
Pesquisa e manipulação de células-tronco embrionárias: constitucional ou inconstitucional?
Participarão da mesa: Mayana Zatz, Oscar Vilhena, Ronaldo Porto Macedo Jr, Ives Gandra da Silva Martins, Lilian Piñero Marcolin Eça e Antonio Carlos Rodrigues do Amaral.
Promoção: IASP - Instituto dos Advogados de São Paulo e pela Escola de Direito de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas.
Local: auditório da Fundação Getúlio Vargas – Rua Rocha 233, São Paulo.
Informações: IASP - tel.: (11) 3106-8015
Inscrições gratuitas: olivia.brandi@fgv.br
Participe!
Sou favorável à constitucionalidade da pesquisa com células-tronco embrionárias.
Os embriões congelados há pelo menos três anos, sobras de processos de fertilização, considerados inaptos para esse fim, não podem ser jogados fora. Eles podem ser úteis em pesquisas e salvar milhares de vida - portadores de distrofias musculares, lesões musculares (paraplegia e tetraplegia), diabetes, mal de Parkinson etc - ou melhorar o sofrimento das pessoas com essas moléstias.
Há uma confusão entre moral e ética.
Uma coisa é uma opção moral, religiosa; algo de foro pessoal.
Outra coisa é uma questão científica, política; uma questão ética.
A questão da constitucionalidade das pesquisas com células-tronco embionárias é uma questão ética, uma questão política de saúde pública. Não pode ser decidida como algo pessoal, como é a questão moral e religiosa. Deve haver um distanciamento dessas questões pessoais. A ética deve prevalecer.