Sempre gostei muito dele, como escritor e como pensador. Comecei a ler seus livros quando morava no México, na década de 70.
O primeiro livro dele que li e me marcou foi A CASA VERDE, publicado em 1966, seu segundo romance, que recebeu o Prêmio Nacional de Novela do Peru em 1967. Fiquei encantada com seu estilo, com sua literatura.
Daí por diante li quase todos os seus livros, dos quais me lembro bem: Pantaleón e as visitadoras - super divertido e que deu origem a um filme do mesmo nome; A guerra do fim do mundo - uma maravilhosa narrativa sobre a guerra de Canudos - dedicado a Euclides da Cunha; A festa do bode; Tia Júlia e o escrivinhador; Conversa na Catedral.
Gosto dele como político - torci para ele quando se candidatou a presidente do Peru - infelizmente perdeu para Fujimori.
Nesta semana, aqui no Brasil, criticou Lula e falou ao Estadão: "A literatura não deve se afastar da vida. (...) Gostaria que a minha obra fosse como uma esponja que absorvesse tudo o que acontece no seu tempo. Não conheço grande literatura que tenha sido indiferente à política."
Grande Vargas Lhosa!
Grande Vargas Lhosa!
Um comentário:
Seu blog me traz lembranças de un tiempo rico. Além do Pessoa e G. Rosa, foi você e Silvinho que me deram "Pantaleão" no fim dos 70, deleitando minhas jovens noites! A vida é curta pra lhes agradecer por isso! Mande beijos pro aniversariante! maria
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