quinta-feira, outubro 14, 2010

O PRÊMIO NOBEL MARIO VARGAS LHOSA

Fiquei muito contente com a notícia do Prêmio Nobel de literatura para Vargas Lhosa.

Sempre gostei muito dele, como escritor e como pensador. Comecei a ler seus livros quando morava no México, na década de 70.

O primeiro livro dele que li e me marcou foi A CASA VERDE, publicado em 1966, seu segundo romance, que recebeu o Prêmio Nacional de Novela do Peru em 1967. Fiquei encantada com seu estilo, com sua literatura.

Daí por diante li quase todos os seus livros, dos quais me lembro bem: Pantaleón e as visitadoras - super divertido e que deu origem a um filme do mesmo nome; A guerra do fim do mundo - uma maravilhosa narrativa sobre a guerra de Canudos - dedicado a Euclides da Cunha; A festa do bode; Tia Júlia e o escrivinhador; Conversa na Catedral.

Gosto dele como político - torci para ele quando se candidatou a presidente do Peru - infelizmente perdeu para Fujimori.

Nesta semana, aqui no Brasil, criticou Lula e falou ao Estadão: "A literatura não deve se afastar da vida. (...) Gostaria que a minha obra fosse como uma esponja que absorvesse tudo o que acontece no seu tempo. Não conheço grande literatura que tenha sido indiferente à política."

Grande Vargas Lhosa!

Um comentário:

Maricota disse...

Seu blog me traz lembranças de un tiempo rico. Além do Pessoa e G. Rosa, foi você e Silvinho que me deram "Pantaleão" no fim dos 70, deleitando minhas jovens noites! A vida é curta pra lhes agradecer por isso! Mande beijos pro aniversariante! maria