terça-feira, setembro 30, 2008

FESTA DO RICARDO


A festa do Ricardo deste ano foi um show, como sempre.


Sucesso entre os amigos, é o evento mais esperado do ano - ah, quando setembro chegar !


Chopp, churrasco, música, animação e muito truco.


Amigos da vida inteira, nada nos separa.



Agora eu era o herói
E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy era você além das outras três
Eu enfrentava os batalhões, os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque e ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei a gente era obrigado a ser feliz ......





Veja a galeria de fotos: http://picasaweb.google.com/teresagenesini/AniversRioDoRicardo#

quinta-feira, setembro 25, 2008

O CASAMENTO CONTINUA, O FILHO ESPERA


Os Indicadores Sociais 2007, do IBGE, anunciaram hoje nos jornais que há no País quase 2 milhões de casais DINC (Double Income and No Children - Duplo Rendimento e Nenhum Filho).

É um fenômeno dos países desenvolvidos: casais nos quais os dois cônjuges têm fontes de renda independentes, mas não têm filhos. No Brasil esse número chegou a 1,942 milhão.

Surpresa? Não, esperado, diz Jorge Forbes.

Leia a íntegra do artigo no ESTADÃO , clicando no link:

http://digital.estadao.com.br/home.aspx?cod=JMPQPQGOO4

sexta-feira, setembro 19, 2008

CAFÉ FILOSÓFICO - O MEDO DAS MULHERES


O Café Filosófico desta noite foi muito animado.
Mônica Waldvogel e Jorge Forbes fazem uma bela dupla para um talk-show.
Mônica chegou dizendo que é tímida e tem medo de falar em público - mas logo pegou o ritmo e deu um show.
Jorge Forbes aceitou as provocações e respondeu todas as questões que Mônica lhe propôs.

Mônica diz que a mulher tem uma insegurança que é prima do medo, que provoca um tipo de autosabotagem. A mulher sabe o que quer, diz ela, e por que teme? Uma possível resposta seria o medo provocado pela sensação de ter de ser sempre mais:
  • mais jovem
  • mais bonita
  • mais inteligente
  • mais multifacetada
Dentre os vários medos que as mulheres têm, um deles é o de fracassar, de não chegar lá e assim como os homens, têm medo do sucesso.
Lembro aqui o texto de Freud: Arruinados pelo êxito. É muito comum a pessoa não sustentar o sucesso e experimentar a queda, a ruína - esse tema já foi também bastante trabalhado por Jorge Forbes.
Mônica destacou os três maiores medos em relação às mulheres:
1) Medo de ficar sozinha, de não ter alguém, não ter um homem - o medo mais assustador
2) Medo das outras mulheres - outro grande medo
3) O medo que as mulheres provocam nos homens

As mulheres não habitam os extremos - não cometem atos horrorosos mas também não criam a Nona Sinfonia, diz Mônica.

(Eu já tenho minhas dúvidas - a ira das mulheres é devastadora !)

Jorge Forbes intervém:
Do ponto de vista psicanalítico, podemos dizer "os homens", mas não podemos dizer "as mulheres" - a mulher é singular.

Mônica falou que o homem dá a direção na sociedade, as regras são masculinas; não há espaço para as mulheres.
Elza pede a palavra e pergunta se as mães não são coniventes com essa situação, uma vez que a educação dos filhos está nas mãos delas; é uma questão de tomar a responsabilidade para si. Os homens não são impedimento para as mulheres, finaliza Elza.

Está faltando um programa como esse na televisão diária, que refletisse as questões do mundo globalizado com seriedade e humor.
Foi um grande Café Filosófico. Uma bela noite!

quarta-feira, setembro 17, 2008

PERFORMANCES POR GUTO LACAZ


Guto está arrasando com suas performances no Teatro Aliança Francesa, neste mês de setembro.


São 3 tipos de apresentação.

No primeiro fim de semana Guto estreou com ELETROPERFORMANCE II

MÁQUINAS III - aconteceu no último final de semana e quem não viu pode ainda conferir :

sexta 19 e sábado 20 às 21 horas

domingo 21 às 19 horas


IOU - a fábula do cubo e do cavalo

sexta 26 e sábado 27 às 21 horas

domingo 28 às 19 horas

Nos vemos lá !

quarta-feira, setembro 10, 2008

TODO SENTIMENTO


clique para ouvir:
Chico Buarque - Todo Sentimento


Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar e urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo sentimento
E bota no corpo uma outra vez
Prometo te querer
Até o amor cair
Doente, doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei
Como encantado ao lado teu.

(Composição: Chico Buarque e C. Bastos )



sábado, setembro 06, 2008

BOSSA NOVA NA OCA


O Rio de Janeiro está na Oca, dentro do parque Ibirapuera, até o domingo, 7 de setembro.

Se caminhar no parque já era bom, imagine então caminhar pela história da bossa nova, com ambiente de praia, música e aquele astral do Vinicius, Tom e toda turma que fez a bossa nova - nas ondas que Niemayer desenhou na Oca.



Vá correndo até lá neste domingo para ver a megaexposição comemorativa dos 50 anos da Bossa Nova.


Começa com uma linha do tempo em 1956 - quando Tom e Vinícius se encontram para compor as canções da peça Orfeu da Conceição, dando início à parceria e à Bossa Nova.


A linha do tempo vai até 1965 - quando (depois da revolução de 1964) começam as canções de protesto - representadas por Nara Leão, antes musa da Bossa Nova, cantando Opinião, de Zé Ketty.


Algumas curiosdades dessa cronologia:

1959 - lançamento do disco Chega de Saudade, de João Gilberto
- lançamento da primeira boneca Barbie.

1962 - The Beatles lançam o primeiro disco: LOVE ME DO
- Stanley Kubrick lança o filme Lolita
- A gravação de Splish-splash faz Roberto Carlos disparar nas paradas de sucesso
- Anselmo Duarte ganha a Palma de Ouro em Cannes, como diretor de O PAGADOR DE PROMESSAS
- 2-5499 ocupado - primeira telenovela , na TV Excelsior, com Glória Menezes e Tarcísio Meira

- Andy Warhol expõe 100 latas da sopa Campbell´s e se torna o marco da art pop mundial

- Vinícius canta pela primeira vez num show - com Tom e João: UM ENCONTRO COM VINÍCIUS NO RESTAURANTE AU BON GOURMET. Desse dia, 2 de agosto, ficou conhecida a conversa:
João - Tom, e se você fizesse agora uma canção que possa nos dizer o que é o amor?
Tom - Olha Joãozinho, eu não saberia, sem Vinícius pra fazer a poesia.
Vinícius - Para essa canção realizar, quem dera o João para cantar.
João - Ah, mas quem sou eu? Eu sou mais vocês. Melhor se nós cantássemos os três.
Os três - Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça ......

1963 - Tom vai para EUA e escreve para Vinícius:
Vinícius, todos os americanos querem gravar com a gente. As ofertas em dinheiro são ótimas. Mas quem disse que a gente gosta de dinheiro?

1964 - The girl from Ipanema é lançado nos EUA com Astrid Gilberto e Stan Getz, sem João Gilberto
- Estréia na TV Tupi a novela DIREITO DE NASCER, com Hamilton Fernandes e Natalia Timberg

1965 - SATISFACTION - primeiro compacto da banda Rolling Stones é lançado na Inglaterra.


A praia e a calçada de Copacabana, na ambientação da Oca.

Uma exposição sensorial e multivisual.

Os filmes apresentados são maravilhosos, um trabalho grande e valioso de pesquisa e restauração.

Entre em todas as salas, deite nos colchões, se esparrame nas poltronas e entre no clima: O barquinho vai, a tardinha cai ......



Há várias sessões de cinema, com musicais e histórias contadas por Tom, Vinícius e outros, todas imperdíveis.

Não deixe de assisitir a sessão de cinema CLARÃO, dirigido por Carlos Nader - com depoimentos de Arthur Nestovsky, Caetano Veloso, Chico Buarque , Gilberto Gil, Hermano Vianna, Hugo Sukman, José Miguel Wisnik, Nelson Motta, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Zuza Homem de Mello.

Uma viagem pela música e pela história dessa época.

Até o amor que não compensa é melhor que a solidão (Vinícius de Moraes).


sexta-feira, setembro 05, 2008

CAFÉ FILOSÓFICO - A GLOBALIZAÇÃO É FEMININA ?


A mulher sempre foi o grande problema do homem.

A história de Pigmaleão e Galatéia inspiraram o crítico e dramaturgo irlandês George Bernard Shaw na peça Pigmaleão, publicada em 1913. A peça fez enorme sucesso na Brodway (com Julie Andrews e Rex Harrison) e transformou-se em filme pela Warner&Brothers em 1964, ganhando 8 Óscar, incluindo melhor filme.

MY FAIR LADY, dirigido por George Cukor e estrelado por Audrey Hapburn e Rex Harrison, conta a história que é o sonho do homem moderno: educar as mulheres.

Jorge Forbes inicia sua palestra apresentando 3 cenas escolhidas desse filme.

O estorvo que é uma mulher na vida de um homem:

Por que uma mulher não reage como um amigo?

Por que uma mulher não pode ser como um homem?

Será que hoje ainda existem Higgins querendo educar as mulheres?

O mundo verticalizado, masculino, foi muito bem representado nesse filme. Os homens têm prazer na igualdade - adoram usar uniforme, smoking, por exemplo. A mulher, ao contrário, adora a diferença, não suporta ser comparada com outra, quer ser única.

A globalização tem um parâmetro feminino. As mulheres, como os jovens de hoje, são mutantes. Há hoje uma outra ordem, flexível, diferente do padrão. O mundo de hoje é flexível, como é a natureza das mulheres, antepõe a certeza à verdade. As mulheres têm uma certeza que independe da demonstração lógica - é uma outra lógica. Onde está esse ponto de certeza que não depende desse padrão lógico? Os momentos de amor, de prazer são incapturáveis. Suportar estar juntos sem se compreender é outra consequência desse novo tempo. Tá ligado?

Hoje, a mulher que é criativa não é um estorvo; ela tem um lugar e não perde seu posto.

Forbes desenvolveu o tema com clareza, com ritmo. Duas horas se passaram rapidamente. A platéia ouvia, ria, participava com animação e vibrava com a segurança, a desenvoltura e a leveza do palestrante.

Foi uma grande noite do Café Filosófico !


















quinta-feira, setembro 04, 2008

A GLOBALIZAÇÃO É FEMININA ?

Jorge Forbes é curador do Café Filosófico - módulo " O que pode uma mulher no século XXI ? "


O que pode uma mulher, no século XXI?:

De Madame Bovary a Madonna, de Amélia às musas da internet, a pergunta de Sigmund Freud insiste: - O que quer uma mulher?

Em sua história recente, a mulher do século XX, nos países ocidentais, conseguiu realizar o feminino muito além do lar. Conquistou o espaço da sociedade civil, numa ruptura revolucionária, realizando a mais importante transformação social do século passado. Agora, na seqüência, se constata a ação mutante feminina na política, na economia e na cultura.

Esta voz feminina atual inspira também as práticas e o discurso amoroso. Uma nova moral sexual surge, na assimetria do encontro: o que era característica ou caricatura do homem, não é mais. São elas que estão colocando na agenda contemporânea uma sexualidade descentralizada, liberada das exigências da reprodução.

Pesquisas diferentes revelam que a incorporação de novas atitudes sexuais é mais acentuada nas moças do que entre os rapazes, indicando que, nesta dimensão da vida, são as mulheres que estariam liderando o processo de mudança. O casamento pode estar deixando de ser, para uma parte significativa de mulheres, a espinha dorsal em torno da qual se organiza a vida feminina. A iniciação sexual mais precoce das mulheres - perto dos quinze anos - e o adiamento do casamento - para perto dos trinta - favorece, em conseqüência, a multiplicidade de parceiros e o aparecimento do sexo sem vínculo ou compromisso. O dia seguinte do encontro não espera mais o telefonema reassegurador.

Será que estes comportamentos são eventuais, limitando-se a pequenos grupos de mulheres dos grandes centros urbanos, ou devem ser considerados como tendências futuras dos modos do relacionamento amoroso? É a partir dessas questões que lhe convidamos a conversar no Café Filosófico: “O que pode uma mulher, no século XXI?”.


A primeira palestra desse módulo aborda o tema: A GLOBALIZAÇÃO É FEMININA ?, com Jorge Forbes e será apresentada nesta sexta-feira, em Campinas, com gravação para o programa da TV Cultura.

Essa nova era em que vivemos, de perda de padrões, de múltiplas possibilidades, de privilégio das relações horizontais sobre as verticais, possibilita mais o modo feminino de ser que o masculino. Isso quer dizer que os homens estão no inferno e as mulheres no paraíso? Não necessariamente, pois o feminino põe em questão homens e... Mulheres! Vamos conversar, nesse Café Filosófico, sobre o que pode hoje uma mulher e do que sofre hoje um homem.

5 de setembro de 2008 - 19h
Campinas - SP Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632 Chácara Primavera

veja toda a programação:
http://www.jorgeforbes.com.br/br/contents.asp?s=14&i=14

Nos encontramos lá !