A mulher sempre foi o grande problema do homem.
A história de Pigmaleão e Galatéia inspiraram o crítico e dramaturgo irlandês George Bernard Shaw na peça Pigmaleão, publicada em 1913. A peça fez enorme sucesso na Brodway (com Julie Andrews e Rex Harrison) e transformou-se em filme pela Warner&Brothers em 1964, ganhando 8 Óscar, incluindo melhor filme.
MY FAIR LADY, dirigido por George Cukor e estrelado por Audrey Hapburn e Rex Harrison, conta a história que é o sonho do homem moderno: educar as mulheres.
Jorge Forbes inicia sua palestra apresentando 3 cenas escolhidas desse filme.
O estorvo que é uma mulher na vida de um homem:
Por que uma mulher não reage como um amigo?
Por que uma mulher não pode ser como um homem?
Será que hoje ainda existem Higgins querendo educar as mulheres?
O mundo verticalizado, masculino, foi muito bem representado nesse filme. Os homens têm prazer na igualdade - adoram usar uniforme, smoking, por exemplo. A mulher, ao contrário, adora a diferença, não suporta ser comparada com outra, quer ser única.
A globalização tem um parâmetro feminino. As mulheres, como os jovens de hoje, são mutantes. Há hoje uma outra ordem, flexível, diferente do padrão. O mundo de hoje é flexível, como é a natureza das mulheres, antepõe a certeza à verdade. As mulheres têm uma certeza que independe da demonstração lógica - é uma outra lógica. Onde está esse ponto de certeza que não depende desse padrão lógico? Os momentos de amor, de prazer são incapturáveis. Suportar estar juntos sem se compreender é outra consequência desse novo tempo. Tá ligado?
Hoje, a mulher que é criativa não é um estorvo; ela tem um lugar e não perde seu posto.
Forbes desenvolveu o tema com clareza, com ritmo. Duas horas se passaram rapidamente. A platéia ouvia, ria, participava com animação e vibrava com a segurança, a desenvoltura e a leveza do palestrante.
Foi uma grande noite do Café Filosófico !
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