Viva a Aquarela Brasileira !
sexta-feira, agosto 31, 2012
sábado, agosto 25, 2012
quinta-feira, agosto 23, 2012
CENTENÁRIO DE NELSON RODRIGUES
Há 100anos, em 23 de agosto de 1912, nascia esse grande jornalista, escritor, dramaturgo que desvendou a alma humana como poucos.Suas peças de teatro são atuais e suas histórias falam da vida como ela é - em sua visão de anjo pornográfico:
"Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico."
Clique aqui para ler sua biografia.
Algumas de suas jóias em frases:
Amar é ser fiel a quem nos trai.O homem começa a morrer na sua primeira experiência sexual.
A pior forma de solidão é a companhia de um paulista.
Toda unanimidade é burra.
Deus prefere os suicidas.
A morte é anterior a si mesma.
A cama é um móvel metafórico.
Não há mulher bonita feliz.
Só os imbecis têm medo do ridículo.
Só os profetas enxergam o óbvio.
O brasileiro é um feriado.
Só acredito em amor que chora.
O ser humano, tal como o imaginamos, não existe.
A multidão foi inventada pelo FLA-FLU.
Todo tímido é candidato a um crime sexual.
O amor é a arte do lazer. O amoroso precisa de tempo.
domingo, agosto 19, 2012
CAFÉ FILOSÓFICO COM PSICANÁLISE: "VELHICE PRA QUE TE QUERO?"
sábado, agosto 18, 2012
terça-feira, agosto 14, 2012
PRAS CABEÇAS - ANTONIO PRATA
Excelente a análise de Antonio Prata, sobre as Olimpíadas de Londres 2012, no jornal FOLHA DE S.PAULO desta terça-feira. Leia a matéria na íntegra:
"Nunca tantos deveram tanto a tão poucos", disse Winston Churchill sobre os pilotos ingleses, na Segunda Guerra Mundial. "Nunca tantos perderam tanto por tão pouco", digo eu, sobre os bravos guerreiros brasileiros que nos representaram nesta Olimpíada.
Foi um tal de ouro virando prata, prata virando bronze e bronze virando nada, na última hora, que é o caso de nos perguntarmos se não há, por trás de todas essas frustrações, um traço comum. Seria apenas azar ou sadismo dos deuses a queda de Diego Hypólito, o vento de Fabiana Murer, o bronze do Cielo, o "apagón" diante do México e a perestroikada que os russos nos deram no vôlei, quando ganhávamos por dois a zero e já tinha brasileiro (eu) gritando "é glas'nós't na fita!"?
Só Nelson explica, meus caros, Nelson Rodrigues e seu imorredouro diagnóstico do nosso complexo de vira-lata.
O patrício pode ser alto, forte, rico, talentoso, pode ter treinado como um chinês e ter médias de americano, mas na hora do vamos ver, quando o juiz apita, quando corre em direção à linha, quando flexiona as pernas para dar o salto, ele se enxerga banguela, desnutrido, desassistido; ele fraqueja.
É por isso que, pensando na Copa de 2014, na Olimpíada de 2016 e no futuro da nação, venho aqui propor ao governo a criação do Ministério da Psicanálise: pois de nada adianta gastarmos bilhões em infraestrutura se não sanearmos os subterrâneos da alma nacional.
O leitor consciente e politizado dirá que não faz sentido abrir mais um ministério, aumentar o funcionalismo e a burocracia, dar mais cargos ao PMDB etc. Concordo. Peguemos então um ministério que já exista e troquemos sua função. O Ministério da Pesca, por exemplo. A Dilma assina um decreto e os funcionários daquela pasta passam, como Simão, depois de encontrar Jesus, a ser "pescadores de homens".
Na chefia, sugiro uma mulher, porque elas não são frouxas, como nós --basta ver de que maneira o time de Neymar digeriu o gol do México e de que forma a equipe de Jaqueline reagiu ao set perdido pros Estados Unidos. Indico, como ministra, a psicanalista e colunista deste jornal, Ana Verônica Mautner, que além de mulher é húngara, povo que pode ser acusado de muitas coisas (não sei quais, essa é só uma frase de efeito), menos de refugar na hora do salto.
O Ministério da Psicanálise vai descobrir as raízes profundas de nossa viralatência. Vai fazer com que o brasileiro e, mais ainda, o atleta brasileiro, que é antes de tudo um forte, enxergue no espelho uma imagem digna de sua grandeza. Ele merece, nós também. Afinal, pode ser doce morrer no mar, Caymmi, mas morrer na praia é amargo pra caramba.
Link para o artigo na FSP - clique aqui
quarta-feira, agosto 08, 2012
UMA HISTÓRIA PARADOXAL - SOBRE AUTISMO
No livro Um Antropólogo em Marte, o Dr. Oliver Sacks relata o caso de Temple Grandin, uma autista singular. Conheça essa mulher que, na infância, não tinha perspectiva de um desenvolvimento normal, mas conseguiu se tornar PhD em biologia.
Fiz um resumo desse livro cuja leitura me encantou,tanto pela narrativa quanto pela história de Temple Grandin - uma autista que inventou uma nova forma de lidar com seu acaso e pode incluir no mundo sua singularidade.
Clique para ler o texto na íntegra.
domingo, agosto 05, 2012
A ANÁLISE, SUAS ESCANSÕES E SEUS IMPASSES
Sob a coordenação geral de Jorge Forbes, analisa as complicações que podem surgir no decorrer da análise, os riscos, os erros e os acertos do analista lacaniano.Inscreva-se já!
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O curso está disponível nas modalidades presencial e on-line.Clique aqui para saber mais.
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