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O livro da correspondência entre Freud e sua filha Anna é um dos livros que tenho curtido ultimamente.
Publicado no Brasil em 2008 pela L&PM Editores, tem 511 páginas com cerca de 300 cartas trocadas entre pai e filha durante 34 anos (entre 1904 e 1938).
Traz algumas cartas impressas com a letra do próprio Freud (há até umas com caligrafia gótica), muitas notas de rodapé e anexos. Entrelaçando as informações e comentários - muitos do biógrafo de Freud, Ernest Jones - com as cartas, a história de cada um vai se tecendo.
A correspondência entre pai e filha é sempre algo interessante, e, em se tratando de Sigmund Freud, é ainda mais. Anna era a filha mais próxima ao pai e a única a segui-lo na psicanálise - aos 23 nos iniciou com ele uma análise.
Freud era um pai ciumento e possessivo como muitos pais. Chegou a interferir nas relações amorosas da filha, chegando a impedi-la de casar com Ernest Jones, um de seus pretendentes. Pai é pai, mesmo que seja Freud !
Aproveite esse feriado chuvoso e curta essa leitura. Vale a pena.
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