sábado, outubro 10, 2020

Uma carta de amor


Hoje, preparando uma aula de psicanálise para o IPLA e relendo outros trabalhos, encontrei um resumo que fiz de uma conferência de Jorge Forbes em que ele finaliza com a leitura (tradução espontânea do francês) de uma belíssima carta de Denis Diderot à sua amada Sophie Volland. Acho que é a carta que tem o final mais lindo que já vi:


Escrevo sem ver. Eu estive aqui. Queria só te dar um beijo na mão e ir embora. E, no entanto, voltarei sem essa recompensa. Mas será que eu não estaria absolutamente recompensado, bastando te mostrar o quanto eu te amo. São nove horas. Eu escrevo que te amo, ao menos eu quero escrever isso para você; mas não sei se a caneta se presta ao meu desejo. Será que você não vai aparecer para que ao menos eu possa te dizer isso e depois ir embora rápido. Adeus minha Sophie, boa noite. Teu coração não está te dizendo que eu estou aqui. Taí, a primeira vez que escrevo nesta escuridão total. Esta situação deveria me inspirar muitas coisas ternas. Eu só sinto uma, é que eu não quero ir embora. A esperança de te ver um instante me retém, e eu continuo falando com você sem saber se estou escrevendo. Em todos os lugares onde não houver nada, leia eu te amo.


O texto original, em francês e a tradução literária dessa carta, por Alain Mouzat, está publicada no site de Jorge Forbes. (Clique aqui para acessar)

segunda-feira, agosto 31, 2020

Hamilton – o musical




Em cartaz na Broadway desde 2015, o musical criado por Lin-Manuel Miranda, conta a vida de Alexander Hamilton, baseado na biografia "Alexander Hamilton" do historiador Ron Chernow.

Sucesso de bilheteria, Hamilton - An American Musical, chama atenção por vários aspectos: a qualidade dos atores/cantores, a forma de encenação tendo o rap como linguagem musical, as letras das músicas, a mistura de raças no elenco desmistificando preconceitos, tudo, tudo legitima o espetáculo, um espetáculo de vanguarda.

Mais impressionante ainda é a história contada de Hamilton. Um jovem, que sem entrar na queixa, que o deixaria fora do lugar, por ser um imigrante sem família, sem posses, se posiciona e legitima seu desejo num outro país, que vem a ser sua nação, sua razão de viver.

Hamilton é um sedutor. Usa as palavras, tanto na escrita quanto na fala para seduzir seus ouvintes, para atrair seguidores a lutar por aquilo que acredita, pelo seu desejo, por seu projeto de vida. Com cartas conquista sua amada, com discursos defende suas ideias de liberdade e da construção de um novo país.

Ao assistir o musical, não pude deixar de lembrar das palavras de Freud nas Conferências introdutórias à psicanálise: “Originalmente as palavras eram mágicas; e ainda hoje conservam muito da velha magia. Com palavras uma pessoa pode tornar outra feliz ou levá-la ao desespero, com palavras o professor transmite seu saber aos alunos, com palavras o orador arrebata uma plateia e determina os julgamentos e decisões de seus ouvintes. Palavras despertam afetos e são o meio universal de os homens influenciarem uns aos outros”.

Alexander Hamilton tinha um desejo e responsabilizou-se por ele. Criou uma nação, um sistema financeiro que funciona até hoje nos Estados Unidos. Deixou no mundo sua marca. Fez das palavras, da sedução, seu laço com o mundo.

Hamilton – o musical, agrada e impressiona.

Como obra de arte, nos toca, nos interpreta.

Ouça no Spotfy a trilha do musical HAMILTON

quinta-feira, agosto 13, 2020

AS PALAVRAS E A SEDUÇÃO

   


Originalmente as palavras eram mágicas; e ainda hoje conservam muito da velha magia.

Com palavras uma pessoa pode tornar outra feliz ou levá-la ao desespero, com palavras o professor transmite seu saber aos alunos, com palavras o orador arrebata uma plateia e determina os julgamentos e decisões de seus ouvintes.

Palavras despertam afetos e são o meio universal de os homens influenciarem uns aos outros.

(Freud: Conferências introdutórias à psicanálise)

quarta-feira, agosto 12, 2020

GILLES LAPOUGE


Gilles Lapouge era um apaixonado pelo Brasil.

Como poucos entendeu as diferenças e as particularidades deste país e do seu povo.

Jornalista e escritor, morreu há poucos dias, aos 97 anos. Ele se gabava de ter uma relação de 70 anos com o Brasil. Veio em março de 1951 pela primeira vez, convidado por Júlio de Mesquita Filho, para ser redator econômico de O ESTADO DE SÃO PAULO.

Seus artigos semanais no Estadão eram um deleite para mim. Mas, escreveu muitos livros, sendo que um deles é meu livro de cabeceira: Dictionnaire Amoureux du Brésil, publicado aqui pela editora Manole, que infelizmente mudaram o título por Dicionário dos Apaixonados pelo Brasil. Uma pena essa mudança no nome, pois Dicionário Amoroso é uma coleção de uma escolha particular de verbetes de um tema escolhido pelo autor, no caso de Lapouge, seu amor pelo Brasil. É um livro obrigatório, que com seus verbetes nos faz viajar e descobrir um novo país, cheio de encantos, que sua ótica privilegiada nos mostra. 

Conheci esse grande escritor quando ele veio para o lançamento do acervo digital do Estadão, em 2012, há exatamente 8 anos (na noite de 12 de agosto). Gentil, elegante, bem-humorado, grande intelectual, fez matérias marcantes sobre personalidades, incluindo Charles De Gaulle e Jacques Lacan.

 Parecia que ele era imortal.... Vai fazer muita falta.

Deixo aqui o link de seu artigo sobre Jacques Lacan, belo e profundo. Cada vez que o leio me emociono.

Em seus últimos dias de vida, Jacques Lacan era um homem triste, frágil e cansado. Era um velho. Mas a morte jogou-o novamente no primeiro plano, obrigando a uma reapreciação do uso que fez da linguística para a decifração de Freud. Gilles Lapouge refaz a trajetória desse intelectual e recorda a curta, porém marcante, convivência que teve com LACAN.

Clique para ler: Lacan, por Gilles Lapouge


quarta-feira, julho 29, 2020

Sedução

         


A sedução move o mundo desde sempre. Antes era malvista, era sinônimo de enganação. Hoje esse entendimento mudou. A sedução é a base do laço social em TerraDois, como nomeia Jorge Forbes esse nosso tempo atual.

Giiles Lipovetsky, em seu livro “A sociedade da sedução – democracia e narcisismo na hipermodernidade liberal” faz um estudo exaustivo sobre a sedução, desde o início dos tempos até hoje. Uma leitura empolgante e interessante que nos provoca reflexões.

É importante estudar, se interessar pelo tema da sedução, porque na perda dos padrões universais, temos que ter outra forma do exercício da verdade, outra forma de orientação, que nos levou a dizer que o principal afeto da pós-modernidade é a amizade, que se sustenta na sedução, diz Forbes.

Cada pessoa deve se responsabilizar por sua singularidade, por passar no mundo sua invenção. E só vai conseguir passar sua invenção no mundo se for um sedutor.

A sedução é fonte de desejo, plataforma de desejo, diz Lipovetsky.

O artista seduz,
o professor só ensina se for um sedutor,
o amigo é um sedutor,
o amor só acontece quando somos seduzidos,
publicidade e marketing trabalham formas de sedução,
o analista é um sedutor. 

Sem sedução não há movimento.


terça-feira, julho 28, 2020

Leonardo, Bem-vindo ao mundo!



 O nascimento de um neto é um marco muito importante em nossas vidas.

Leonardo chegou há poucos dias e já não poderia mais viver sem ele. Filho de um filho é duas vezes filho e o amor é tão grande que transborda por tudo.

Sou grata a André e Priscila por nos darem essa alegria!

 Um novo ciclo se inicia. Um recomeço. Um motivo para voltar a escrever no blog!

E segue a playlist que fiz para Leonardo no Spotfy:
 https://open.spotify.com/playlist/2a8pM6lDjfsxm1NLxuFizO?si=70slvjYNT-mnIrU5VtKLsA

terça-feira, abril 26, 2016

FERNANDO FARO - 88 ANOS

Eu cresci ouvindo música. Sempre curti os programas de música da TV Cultura e ficava encantada com o programa ENSAIO de Fernando Faro. A forma de perguntar, em que só a resposta aparecia. Faro, o Baixo, ficava embaixo, na penumbra, só provocando. Uma delícia aquela intimidade que só ele sabia provocar. Aquelas imagens com foco aumentado em alguma parte do entrevistado, era como se o artista estivesse falando com a gente, de frente - uma sensação de doce intimidade ... 
E tudo o mais que ele produziu, criou.... tudo maravilhoso. Não houve um grande artista brasileiro que não foi entrevistado por ele. Faro misturava show com entrevista de uma forma própria. Foi o grande homem da música brasileira. Vamos sentir sua falta!

Aqui alguns de seus ensaios:



Salve Baixinho! Você foi grande !!!!

quarta-feira, abril 20, 2016

INCENTIVO PARA UM FUTURO INCERTO


 Os jovens profissionais de hoje não aceitam serem avaliados por uma régua linear e limitada, que desconsidere a sua singularidade. Estará o mundo empresarial pronto para lidar com as novas subjetividades? Texto de Silvio Genesini.
Clique aqui para ler: 

Texto publicado originalmente no lançamento do aplicativo Exame Hoje – novo App da Revista Exame.

segunda-feira, abril 11, 2016

LUTO



Perder um filho é algo impensável para uma mãe.
É contra as leis da natureza. É uma dor inominável.

Muito triste saber que a filha de uma grande amiga e de um grande amigo de infância, que nasceu na mesma semana que a minha filha, se foi deste mundo de repente, com apenas 29 anos.

É quase insuportável.

É um luto irreparável.

É a vida. É a morte.

Carina - saudades para sempre!

sábado, abril 09, 2016

PAIXÃO DE LACAN



 
Sinto falta de Lacan. “Não é só você, mas isso não a faz menos só.” Quem hoje me diria uma frase assim, frase com a qual, um dia, ele acolheu o sentimento de exílio que eu lhe participava, ligado, pelo que posso lembrar, à aridez, por vezes, de ser mulher?  Suas frases eram muitas vezes feitas dessas torções que as viravam do avesso e que, numa girada, nos faziam passar de uma de suas faces à outra e sair do enclausuramento em que acreditávamos estar. Elas tinham a arte de colocar em continuidade o dentro e o fora, como aqueles objetos topológicos refratários à imaginação que tinham nomes estrangeiros: fita de Moebius, garrafa de Klein, cross-cap, e de que fazia grande uso para nos desacostumar da mania de entender.
O mundo assim tornava-se como que alargado, mesmo quando ele clamava que estava falando com os muros num tom que alçava quase até a vociferação, e que não deixava de lembrar o de Artaud. Não eram muros quaisquer, mas justamente os do hospital psiquiátrico, uma noite em que falava do saber do psicanalista na capela do Sainte-Anne. Acrescentara que falar aos muros o fazia gozar, e que nós, seu auditório, gozávamos também, por osmose. Meu coração batia quando ouvia em sua voz um acento que passava da raiva surda ao riso de uma gaia ciência, e acho que foi nesse instante que se decidiu para mim alguma coisa que ainda dura. Poderia chamá-la de transferência? Ele continuou, naquela noite, falando da “carta de amuro”. Essa consonância do amor e do muro, ele a emprestara de um poeta esquecido que havia citado: entre o homem e a mulher há o amor, entre o homem e o amor há um mundo, entre o homem e o mundo há um muro. Não fazia muito tempo que os muros de Paris haviam-se coberto de inscrições, enquanto as barreiras antigas pareciam ter se desfeito em poeira.
O amor é aquilo que se produz quando se muda de discurso, ele dissera também. Naqueles anos, parecia que respirávamos mais livremente. Anos que possuem, para mim, para sempre, um nome: o ano do “Ou pior”, o ano do “Ainda”, o ano dos « Non-dupes-errent », e o do “Joyce e o Sinthoma”. Estranhamente, só hoje percebo que ele não parava, então, de falar do amor. Do amor e da lógica, título que deu a uma conferência que fez em Roma, e à qual eu assisti. A gravação foi perdida. Nada mais próprio a Lacan do que aliar termos aparentemente tão díspares, o páthos se via desarmado, a própria lógica se tornava erótica.
O que de fato o interessava na lógica eram suas falhas: seus impasses, seus intransponíveis paradoxos, o ponto onde se revelava sua incompletude, sua inconsistência. Em suma, os redemoinhos onde os próprios lógicos se perdem.  São esses mesmos paradoxos que ele encontrava no amor, quando este se torna sério e leva o rigor, como nos místicos, até o ponto em que não se pode dizer mais nada sem se contradizer e em que perda e salvação se equivalem. É nesse ponto que tocávamos, dizia Lacan, “o amor tal como ele deveria ser se ele tivesse o mínimo sentido”. Esses pontos formavam um ralo por onde evacuava-se o sentido. Por esses buracos também sumia a esperança de estabelecer qualquer relação entre homens e mulheres.
Lacan nos convidava a dela abrir mão para reinventar os jogos do amor, ou seja, talvez uma outra lógica que partisse do impossível. A lógica de Lacan nos libertava da compreensão, e da obsessão de encontrar um remédio a tudo. O irremediável tem suas virtudes, imediatamente apaziguadoras. Se me reporto à época presente, parece-me que a caracteriza o tédio com que nos tiranizam os eternos “problemas” que reclamam suas “soluções”. Sufocamos sob as soluções, e sob aquilo que supõem de incurável boa vontade (haveria outra definição para o “politicamente correto”?), como sob a mangueira de incêndio dos bombeiros da sociedade. Na época de Lacan, nos dávamos o direito de pensar sem procurar tapar os buracos do universo com a barra de nossa camisola de dormir, segundo a definição de filosofia dada por um humorista vienense. A época, de fato, era mais teórica do que filósofa: ela amava os buracos, e a lógica também. E o pensamento não se acreditava obrigado a se reduzir, em conformidade com as mídias, à dimensão da propaganda de fraldas, propondo uma solução para os problemas de vazamento. O espaço que se abrira, hoje voltou a se fechar. Provavelmente Abelardo tinha razão quando dizia que o lógico é “odioso ao mundo”. O gosto pela teoria não excluía o gosto pela experiência. A experiência psicanalítica, como Lacan a chamava, não deixava de fazer eco à experiência interior de Bataille.
Nós nos lançávamos de corpo e alma, apostando tudo para ver até onde aquilo iria, até que impasse ou imprevisível abertura. Estávamos então longe da psicoterapia. Essa aposta era a transferência, amor não tão comum assim, já que nos conduzia sem rodeios a nos tornar parceiros do Outro, desse Outro cujas falhas eram o objeto da lógica lacaniana. Nessas paragens, acontecia de encontrarmos o que Lacan chamava de o verdadeiro amor, que nasce dos signos daquilo que, em cada um, marca os rastros de seu exílio. 
Texto publicado no jornal Le Monde, em 13/4/2001 por Catherine Millot - psicanalista e escritora. Seu livro mais recente: La vie avec Lacan – fevereiro 2016, Edições Gallimard. 
Tradução Márcia Aguiar

sábado, abril 02, 2016

CAPITAL INICIAL - SHOW INTIMISTA NO HUB


Uma noite memorável - sábado 2 de abril - no HUB - São Bento do Sapucaí de Lipe Forbes. Um show intimista com Flavio Lemos, Fê Lemos e Robledo Silva, todos Capital Inicial. Grande!

O show acústico NYC (gravado originalmente em New York) está fazendo um super sucesso. Fica aqui pra vc curtir:

quarta-feira, março 23, 2016

PERNAS DE ALUGUEL


Por que levar crianças cadeirantes para correr nas provas de rua de São Paulo? Leticia Genesini, uma das criadoras do portal São Paulo Saudável, comenta essa experiência com crianças e adolescentes portadores de múltiplas deficiências.
Leia o artigo clicando no link:

sexta-feira, março 04, 2016

TERESA CANTA CARTOLA


Teresa Cristina é a grande intérprete de Paulinho da Viola. Agora também de Cartola.

Este show é um marco na cerreira dessa portelense homenageando o mangueirense maior: Cartola.

Bravo!


quinta-feira, fevereiro 25, 2016

ROLLING STONES EM SÃO PAULO


Assistir um show com os Rolling Stones é algo para ficar na memória para sempre. Uma emoção, uma alegria indescritível. Que energia! 

Maguy estava aqui e vibrou com os velhinhos mais loucos do planeta. Uma noite memorável!









quarta-feira, fevereiro 10, 2016

MANGUEIRA CAMPEÃ DO CARNAVAL 2016

O desfile da Mangueira foi maravilhoso ! Salve a Campeã do carnaval!

 

O samba-enredo da Mangueira vai ficar marcado para sempre: Maria Bethânia - a menina dos olhos de Oyá


segunda-feira, fevereiro 01, 2016

O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO


Janeiro, pré-carnaval, tem que ser no Rio.
Sol, praia, caminhada no calçadão, programação cultural, encontro com os amigos e ensaios para o carnaval - tudo de bom!

Encontrar amigas queridas logo no primeiro dia é sempre um bom começo. Vera e Tina foram as escolhidas para começar bem a temporada. Jantamos no Gero da Barra, com Marcelo e Rubinho. Uma noite deliciosa!




 Ipanema é um bom lugar para ficar, Escolhi o hotel Praia Ipanema, que fica em frente ao mar, próximo ao Leblon e a poucas quadras do Shopping Leblon.  Para almoçar sugiro o Celeiro - R. Dias Ferreira, 199 - Leblon. Outra boa opção é o Cortés - mo Shopping Leblon.

Caminhar no calçadão, pegar uma praia e curtir o sol dá uma energia boa para o dia todo.

 A visita ao recém-inaugurado Museu do Amanhã, no centro, ao lado da Cidade  Olímpica,é um programa obrigatório.







Ver o ensaio das Escolas de Samba é outro programa imperdível. Não pude deixar de prestigiar o ensaio da minha preferida - a Estação Primeira de Mangueira.

É uma experiência inesquecível! E neste ano foi melhor ainda, com o enredo homenageando Maria Bethânida - a menina dos olhos de Oyá.

Fui com meu grande amigo Zé Adolpho e nos divertimos muito. O samba é lindo e a animação é melhor ainda.

Consegui fazer um vídeo da demostração da porta-bandeira com o mestre sala - MARAVILHOSO!!!!

A Mangueira tem tudo para ser a campeã deste carnaval !




Acompanhar os blocos de rua também é uma delícia. Curti muito sambar com a Banda de Ipanema, um dos blocos tradicionais do Rio. Um verdadeiro escracho !








Os ensaios técnicos na Marquês de Sapucaí são grátis e dão uma boa ideia do clima e de como será o desfile das escolas. Fui assistir o do Salgueiro e o da Unidos da Tijuca. Fiquei vidrada no samba do Salgueiro, que homenageava a Ópera do Malandro.

Um passeio pela pedra do Arpoador e tirar fotos da paisagem não pode faltar. E para terminar a temporada nada mehor que um show da minha cantora favorita: Teresa Cristina, que estava apresentando no Teatro Net Rio o show Teresa Canta Cartola. Fechou com chave de ouro!