quarta-feira, dezembro 25, 2013

CD NASCI PARA BAILAR - 9º ANO

Neste Natal sai a 9ª edição do CD Nasci para Bailar com as músicas secionadas do blog no ano de 2013.
Traz as músicas que curti nesse ano: o CD dos 75 anos do Martinho da Vila, o show de Teresa Cristina cantando Candeia, os 100 anos de Jamelão, o centenário de nascimento de Vinícius de Moraes, a reviravolta dos sertanejos, as músicas dos anos da adolescência da turma de Itapetininga - curtidos no último aniversário do inesquecível Gordo, minha viagem à Itália, França, a San Francisco  e a Buenos Aires, o show de Edu Lobo com meu grande amigo Gonzalo quando veio a São Paulo (viajeros del sur), a nova paixão italiana e uma homenagem ao grande Paulo Vanzolini.

Este CD é dedicado a todos os amigos que navegam pelo blog. Espero poder entregar a todos.


Veja aqui a lista das músicas:

1 Quem é do mar não enjoa – Paulinho da Viola – Martinho da Vila
2 O mar serenou – Teresa Cristina -  Candeia
3 Roda ciranda - Pitty – Martinho da Vila
4 Exaltação à Mangueira – Chico Buarque e Velha Guarda da Mangueira – Aloísio / Enéas
5 Matriz ou Filial - Jamelão – Lucio Cardim
6 Plus fort que nous – Nicole Croisille & Pierre Barouh – Francis Lais
7 El dia que me quieras – Los Panchos – Alfredo Le Pera / Carlos Gardel
8 Evidências – Chitãozinho & Xororó – José Augusto / Paulo Sérgio Valle
9 Entre tapas e beijos - Leandro & Leonardo – Newton Lamas e Antonio Bueno
10 Ci sono pensieri – Mariella Nava – Mariella Nava
11 C’era um ragazzo che come me ... – Gianni Morandi – Migliati / Lusini
12 California Dreamin’ – The Mamas and The Papas – John Phillips / Michelle Phillips
13 San Francisco (Be sure to wear flowers in your hair) – Scott McKenzie – John Phillips
14 I left my heart in San Francisco – Tony Bennett – G. Cory / D. Cross
15 As time goes by – Dooley Wilson – Max Steirner
16 A história de Lili Braun – Gal Costa – Chico Buarque / Edu Lobo
17 Pela luz dos olhos teus – Tom Jobim & Miucha – Vinícius de Moraes
18 Sábado em Copacabana – Nana Caymmi  Dorival Caymmi / Carlos Guinle
19 Boca da Noite – Ana de Holanda & Toquinho – Paulo Vanzolini / Toquinho
20 Praça Clóvis – Chico Buarque Paulo Vanzolini
21 Como dizia o poeta – Vinícius & Toquinho Vinícius de Moraes / Toquinho
22 Segure tudo – Mart’nália – Martinho da Vila
23 Canta, canta minha gente – Martinho da Vila & convidados – Martinho da Vila


E em 2014 a série completará 10 anos. Será uma edição comemorativa. Aguardem !!!!

terça-feira, dezembro 24, 2013

ANALISANDO O NATAL E O ANO NOVO

A edição 62 de O MUNDO VISTO PELA PSICANÁLISE analisa o Natal e o Ano Novo.
Recomendo a leitura:


Mais um ano. O Natal já chegou e com ele o Ano Novo. Jacques Lacan dizia para você mais olhar os pés de suas pessoas queridas, que aquilo que lhe é dito por elas. Os pés são mais efetivos que os ditos. E por que é assim é que tal qual os GPS vivemos corrigindo nossas rotas, diz o texto de Acontece. Todas as editorias comentam o Natal e os efeitos do Ano Novo. Voltaremos em 2014, no dia 10 de janeiro. Até lá!

quinta-feira, dezembro 05, 2013

MI BUENOS AIRES QUERIDO

Adoro Buenos Aires. Gosto do espírito da cidade, dos cafés, das livrarias, dos restaurantes, do tango, do cinema ... Gosto tanto que consegui até uma foto com meu ator argentino preferido: Ricardo Darin, que estava apresentando a peça de Ingmar Bergman "Escenas de la vida conjugal" (cenas de um casamento), que vi no cinema há muito tempo atrás.
Gostei de ir ao Petit Colón, ao la Cabrera, passear e fazer comprar em Palermo Soho, caminhar em Puerto Madero, ir numa milonga, ouvir um tango, ouvir Les Luthiers, estar bem acompanhado em Buenos Aires.  
Patricia Gorocito me mostrou lugares legais e outros amigos especiais também, Quero voltar!

Mas, o que mais fiz nessa temporada portenha, foi participar do ENAPOL - Encuentro Americano de Psicoanalisis de Orientación Lacaniana. Antes teve também um dia de reunião de psicanalistas sobre o Seminário ...ou pior, de lacan. Foi uma temporada psicanalítica!

Aqui, uma seleção de fotos e músicas:

Na seleção, a preferida de meu pai: Mano a mano.
E também, ao final, um concerto do inolvidable Les luthiers


domingo, dezembro 01, 2013

PELADA

Fala-se muito em pele, quando o verão se aproxima. Para o psicanalista, pergunta-se: de quantas peles nos recobrimos? Em que pele nos reconhecemos? De que pele tratamos? 

por Jorge Forbes


O verão se aproxima e com ele as publicações voltam a tratar da pele. Basicamente a ordem é uma só: o preço do sucesso de dois ou três dias de moreno jambo, não valem o risco de um cancerzinho básico. Mas a pele é bem mais que variações de melanina, ela se estende a uma vasta gama de nossos sentimentos. Vamos visitá-las.
Muitos querem salvar a própria pele, quando a situação está ficando difícil. Outros, mais generosos e carinhosos, só vêm razão em salvar a sua pele quando antes salvarem a do seu amor. Visam, com isso, ficarem todos bem em sua pele.
        No entanto, quando a pessoa amada não percebe a gentileza do amor, o amante sente na pele a fria decepção. Ainda assim, já trôpego e exausto, tenta desesperada cartada ao cortar na própria pele tudo o que não for essencial a seu propósito.
        A dificuldade é fazer o outro estar na sua pele, viver o que vive, sentir o que sente e não consegue transmitir, nem nunca convencer.
        O pior desse cenário é quando mais que se sentir desentendido, você se vê ridicularizado, como se o outro estivesse caindo na sua pele. Aí você desiste e jura que nunca mais, nunca mesmo, vai de novo arriscar a sua pele por alguém. E é prudente que você o faça antes de ficar em pele e osso.
        Viram como a pele vai além, muito além de sua biologia? A língua alemã é sábia ao ter duas palavras para aquilo que designamos com uma só, “o corpo”. São elas “Leib” e “Körper”. A primeira, Leib, fala do corpo, digamos, estendido, aquele que me faz estar do lado do outro mesmo a quinhentos quilômetros de distância e apesar disso sentir a pele esquentar. Por sua vez, Körper é o corpo restrito, material, biológico, aquele que os médicos gostam de provar nos exames que dizem quê. O que seria de nós se um corpo fosse só um corpo? Que chatice!
        Conclusão: defenda sua pele do sol tropical, mas lembre-se, ao mesmo tempo, que a vida perde valor quando de tanto nos defender nunca deixamos nossa pele à mostra. Isso é uma verdade nua e crua. Pelada.


Artigo publicado originalmente na revista Gente IstoÉ, edição de outubro de 2013